CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE NUTRICIONAL DE PÉTALAS DE FLORES ORNAMENTAIS

Autores

  • Felipe de Lima Franzen
  • Neila Silvia Pereira dos Santos Richards
  • Mari Silvia Rodrigues de Oliveira
  • Fernanda Alice Antonello Londero Backes
  • Janine Farias Menegaes
  • Andressa Pozzatti Zago

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v5i3.15834

Resumo

As flores de algumas plantas, além de possuírem valor ornamental, apresentam características que as tornam verdadeiras iguarias para uso na culinária, sendo utilizadas tanto para enfeitar pratos como para ter seu sabor apreciado. Assim, o objetivo do trabalho foi quantificar a composição química de pétalas de flores, das espécies de Rosa (Rosa x grandiflora Hort.), Hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis L. e Hibiscus sabdariffa L.), Girassol (Helianthus annus L.), Zínia (Zinnia elegans Jacq.), Calêndula (Calendula officinalis L.), Cravina (Dianthus chinensis L.) e Capuchinha (Tropaeolum majus L.). As plantas foram cultivadas em ambiente protegido e céu aberto no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria. As análises fisicoquímicas (umidade, cinza, extrato etéreo, proteína, fibra e carboidrato) foram realizadas no Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos da mesma universidade. Observou que a maioria das espécies apresentaram alto teor de água (maior que 85%), hibisco, girassol e cravina apresentaram maiores teores de cinzas (1,2%), calêndula apresentou maior teor de extrato etéreo (1,2%), cravina apresentou maiores teores de proteína e carboidrato (2,48% e 12%, respectivamente) e a rosa apresentou maior teor de fibras (3,50%). As pétalas das flores apresentaram bom valor nutricional, podendo ser incluídas nos cardápios diários por conterem nutrientes para dieta.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

DE LIMA FRANZEN, F.; DOS SANTOS RICHARDS, N. S. P.; RODRIGUES DE OLIVEIRA, M. S.; ANTONELLO LONDERO BACKES, F. A.; FARIAS MENEGAES, J.; POZZATTI ZAGO, A. CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE NUTRICIONAL DE PÉTALAS DE FLORES ORNAMENTAIS. Acta Iguazu, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 58–70, 2000. DOI: 10.48075/actaiguaz.v5i3.15834. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/15834. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS