Atributos químicos relacionados à acidez e capacidade de troca de cátions de solos do Rio Grande do Sul com diferentes graus de intemperização

Autores

  • José Janderson Ferreira Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Elisângela Benedet da Silva Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri
  • Fabrício Fernandes Coelho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Tales Tiecher Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carlos Alberto Bissani
  • Dionata Filippi

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v8i2.19885
Agências de fomento
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Palavras-chave:

Fertilidade natural, saturação por bases, matéria orgânica.

Resumo

A acidificação do solo aumenta com o avanço do intemperismo, que afeta também a composição química e mineralógica dos solos, e isso pode resultar em resposta distinta quando esses são submetidos à correção da acidez do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da correção da acidez do solo na capacidade de troca de cátions de solos (CTC) do Rio Grande do Sul com diferentes graus de intemperização. Foram analisadas 14 amostras de sete tipos de solos do Rio Grande do Sul, na condição natural e submetidos à correção da acidez e da fertilidade, sendo eles PVd, PVAd, LVdf, LBaf, SXe, VEo, MEk. Em função das características químicas, a análise de agrupamento separou as amostras em três grupos com características semelhantes. Os solos bem intemperizados apresentaram baixa fertilidade natural e alta saturação por Al. O inverso é observado em solos pouco intemperizados. A correção dos solos aumentou a saturação por bases, a CTC efetiva e a CTCpH7,0 e eliminou praticamente todo Al3+ trocável, mas o efeito da correção da acidez resultou em modificações mais acentuadas nos atributos químicos dos solos fortemente intemperizados com predomínio de argilominerais 1:1. Nos solos com mineralogia 2:1, a contribuição da argila para a CTC do solo foi de 40 a 50% maior que a contribuição da matéria orgânica. A CTC da fração argila variou de 9 cmolc kg-1 para os Latossolos até 48 cmolc kg-1 para o Vertissolo.

Biografia do Autor

José Janderson Ferreira Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Elisângela Benedet da Silva, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Fabrício Fernandes Coelho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Tales Tiecher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Solos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – RS

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Publicado

20-07-2019

Como Citar

COSTA, J. J. F.; DA SILVA, E. B.; COELHO, F. F.; TIECHER, T.; BISSANI, C. A.; FILIPPI, D. Atributos químicos relacionados à acidez e capacidade de troca de cátions de solos do Rio Grande do Sul com diferentes graus de intemperização. Acta Iguazu, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 81–100, 2019. DOI: 10.48075/actaiguaz.v8i2.19885. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/19885. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS