Auto-Segregação e a Gestão das Cidades

Autores

  • Klaus Frey
  • Fábio Duarte

DOI:

https://doi.org/10.48075/revistacsp.v5i9.1422

Palavras-chave:

Segregação socioespacial, auto-segregação, gentrificação, territorialidades, gestão urbana

Resumo

A segregação socioespacial é comumente analisada como indicativo de agrupamentos humanos desfavorecidos no âmbito de um conjunto social - seja por questões raciais, seja por questões religiosas ou econômicas, esta última com especial destaque no Brasil. Há poucas décadas, porém, conhecemos um movimento de autosegregação: quando pessoas de classes sociais de alto poder aquisitivo agrupam-se em condomínios fechados, normalmente distantes dos centros urbanos. São os enclaves de auto-segregação. Este ensaio pretende discutir os desafios que se apresentam para os gestores urbanos quando dentro ou no entorno de seu território de atuação há a consolidação de territorialidades que se colocam à parte da vida urbana ao mesmo tempo em que utilizam serviços e equipamentos urbanos, de modo seletivo no tempo e no espaço: é o usufruto sem o compromisso com a vida citadina.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

FREY, K.; DUARTE, F. Auto-Segregação e a Gestão das Cidades. Revista Ciências Sociais em Perspectiva, [S. l.], v. 5, n. 9, p. p. 109–120, 2000. DOI: 10.48075/revistacsp.v5i9.1422. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ccsaemperspectiva/article/view/1422. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos