LUGARES DE MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO: RIO DE JANEIRO, DAKAR E OUIDAH
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v10i20.12592Palavras-chave:
Lugar de memória. Diáspora africana. Escravidão.Resumo
Este texto tem por objetivo articular leituras comparativas referentes às negociações e conflitos das memórias da escravidão nas regiões portuárias de três cidades atlânticas: Rio de Janeiro (Brasil), Dakar (Senegal) e Ouidah (Benin). Ao transitar pelos lugares de memória da escravidão transcontinental, procura-se ampliar as possibilidades de reflexão sobre os dilemas contemporâneos envolvendo a construção de projetos memorialísticos em torno das identidades negro-africanas. As distintas políticas de memórias da escravidão, se por um lado revelam estratégias de desconstrução de racismos e de práticas coloniais, por outro, quando estudadas numa perspectiva diaspórica, trazem à tona meandros e dilemas contemporâneos referentes aos jogos de poder envolvendo a implementação de identidades e memórias coletivas em distintas regiões do Atlântico Negro.
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