CARACTERÍSTICAS DOS INGRESSANTES DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS CAMPI, VELHAS DESIGUALDADES?
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v5i10.5090Palavras-chave:
Educação superior, Democratização do acesso, Ensino superior paulista, EACH e UFABC.Resumo
O texto analisa o perfil dos estudantes ingressantes das novas Universidades ou Escolas, do Estado de São Paulo, fundadas pelos governos federal e estadual. São elas a Universidade Federal do ABC, e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, que foram criados nas cidades periféricas de Santo André e na região leste da cidade de São Paulo (Bairro Ermelino Matarazzo). Pelo fato de estarem situadas na periferia ou na região leste da cidade de São Paulo, e terem sido criadas sob o discurso da inclusão, interessou estudar se os ingressantes mantêm ou mudam as desigualdades de renda, tipo de escola onde cursou o ensino médio (pública ou privada) e auto-declaração de raça/cor/etnia, existentes na educação superior brasileira, pois eles igualmente se submeteram ao requisito do vestibular. Os dados dos ingressantes, extraídos de informações institucionais são comparados com outros, do Brasil, obtidos pelo questionário sócio-econômico do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e outras informações disponíveis. Conclui-se que, nessas instituições não houve inclusão significativa de setores que historicamente estiveram excluídos do acesso à educação superior, apesar de uma delas apresentar alguma diferença pela sua política de reserva de vagas. Diante desse quadro é válido considerar que a política de ampliação de vagas nas instituições estudadas, no ano de 2007, favoreceu a ampliação do acesso, mas não a sua democratização.
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