A GÊNESE DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ENSINO AGRÍCOLA NO BRASIL

Autores

  • Rodrigo Sarruge Molina
  • José Luís Sanfelice
  • blank

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v9i17.5776
Agências de fomento
CAPES

Palavras-chave:

ensino agrícola, capatazia, trabalho braçal, modernização

Resumo

 


Este artigo pretende analisar a gênese do processo de institucionalização do ensino agrícola no Brasil. Para isso, foi realizado um breve resgate dos antecedentes históricos da institucionalização da pesquisa e do ensino da agrícola em nível geral, período em que a cultura nos campos tinha suas bases no empirismo, na tradição secular e no misticismo. Posteriormente, foram analisados os ensaios com a institucionalização da educação agrícola, quando estas atividades assistemáticas passaram por uma institucionalização racionalizadora via conhecimento científico, demandas surgidas no bojo da modernização do sistema produtivo nos centros capitalistas, principalmente depois da primeira revolução industrial. No Brasil, este processo foi tímido e teve sua gênese entre os períodos das reformas pombalinas em 1772 e a vinda da família real em 1808, quando foram criadas sociedades científicas e projetos de escolas. Posteriormente analisamos a dualidade histórica no ensino agrícola brasileiro por meio de dois projetos distintos, o primeiro reservado as classes dominantes por meio da instrução de capatazes e administradores de fazendas e o segundo destinado as classes que realizavam o trabalho braçal no campo.

 

Palavras Chave: ensino agrícola, capatazia, trabalho braçal, modernização

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Publicado

19-10-2013

Como Citar

SARRUGE MOLINA, R.; SANFELICE, J. L.; BLANK. A GÊNESE DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ENSINO AGRÍCOLA NO BRASIL. Educere et Educare, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 213–229, 2013. DOI: 10.17648/educare.v9i17.5776. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/5776. Acesso em: 29 mar. 2024.