Hiperbólicas y recatadas: Representaciones del cuerpo de prostitutas muertas en dos novelas latinoamericanas
Palavras-chave:
cuerpos, prostitutas, performativos, exclusión, géneroResumo
El propósito central de este trabajo es abordar algunas representaciones de cuerpos muertos de prostitutas que responden a diversas articulaciones - discursivas, sexuales y políticas- en dos textos de la literatura latinoamericana contemporánea: La reina Isabel cantaba rancheras (1998) del escritor chileno Hernán Rivera Letelier, y “Cuerpo presente” (2006) del escritor mexicano Luis Eduardo Parra.En los dos fragmentos seleccionados los protagonistas son los cuerpos de prostitutas muertas. A partir de ellos se teje una cartografía textual vinculada con distintos modos de producción que atraviesan escenas simbólicas, con diferentes nociones de rituales funerarios y “usos” de estos cuerpos presentes que implicarán negociaciones y tretas (Ludmer:1985) donde el elemento ritual y la puesta en escena de los cuerpos serán sumamente relevantes.
Que estas representaciones sean latinoamericanas, mujeres prostitutas y muertas y que vivan fuera de la ciudad delimita un contrapunto para tener en cuenta y para preguntarse ¿cuál es la espacialidad que atraviesan estas representaciones literarias? ¿Desde dónde se constituyen sus interacciones? Y ¿cómo se delimita el cruce de las construcciones corporales en relación con las configuraciones sociales, políticas, sexuales y discursivas?
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