A ginástica laboral como prática integrativa numa organização pública de ensino superior

Autores

  • Yasmin Freitas Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Rosália Beber de Souza Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.48075/revex.v20i2.24916
Agências de fomento
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

, Práticas Integrativas, Ginástica Laboral, Adoecimento no trabalho.

Resumo

A presente pesquisa tratou da utilização de práticas integrativas, com foco na ginástica laboral, como forma de amenizar o adoecimento no ambiente de trabalho. O principal objetivo foi verificar as percepções dos servidores públicos da área administrativa, lotados na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal de Viçosa, sobre as práticas integrativas e as melhorias proporcionadas à qualidade de vida dos mesmos, através da utilização da ginástica laboral. Para coleta de dados, foram aplicados dois questionários - através da plataforma Google Formulários – que foram enviados aos 60 servidores do órgão, obtendo-se 31 respostas no primeiro e 14 no segundo. Os dados foram analisados, à luz do referencial teórico e do Projeto SuperAção, e permitiram verificar que o ambiente de trabalho pode ser conceituado como espaço adoecedor, e que as práticas integrativas podem ser utilizadas para amenizar esse adoecimento, dessa forma, a ginástica laboral foi entendida por esses servidores como uma prática integrativa.

 

Palavras-chave: Práticas Integrativas. Ginástica Laboral. Adoecimento no trabalho.

 

 

ABSTRACT

 

This research dealt with the use of integrative practices, focusing on labor gymnastics, as a way to soothe illness in the work environment. The main goal was to verify the perception of public employees in the administrative area, allocated in Pro-rectory of People Management at the Federal University of Viçosa, about the integrative practices and the improvements provided to their quality of life through the use of labor gymnastics. The data collection was applied by two elaborated questionnaires using Google Forms platform and sent to 60 organization employees, obtaining 31 answers in the first questionnaire and 14 in the last. After that, the data was analyzed in the light of theoretical reference and the project “SuperAção”, it allowed to establish that the work environment can be classified as an illness environment, and the integrative practices can be used to soothe this illness and the labor gymnastics is understood by these employees as an integrative practice.

 

Keywords: Integrative Practices. Labor Gymnastics. Illness in Work Environment.

Biografia do Autor

Yasmin Freitas Oliveira, Universidade Federal de Viçosa

Graduanda do sétimo período em Secretariado Executivo Trilíngue na Universidade Federal de Viçosa (2017 - atualmente). Estagiária da Assessoria Administrativa na Divisão de Segurança, Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal de Viçosa (2019). Recepcionista do Escritório Central do Grupo CSC – Transporte e logística (atualmente).

Rosália Beber de Souza, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2018). Mestra em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (2012). Especialista em Linguística e Literatura Comparada (UFV/2005) e graduada em Secretariado Executivo Trilíngue (UFV/2002). Homeopata (Homeobras/2018). Atuação nas áreas: Análise de Discurso Crítica; Arquivologia; Secretariado Executivo; Estudos da Prática. Cronista do jornal "A Palavra", Alegre/ES.

Referências

ABERGO - Associação Brasileira de Ergonomia. O que é ergonomia? [20--]. Disponível em: http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia. Acesso em: 09 fev. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas Integrativas e Complementares (PICS): quais são e para que servem. [20--]. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/praticas-integrativas-e-complementares. Acesso em: 07 fev. 2020.

CARDOSO, A. C. M. CARDOSO, Ana Claudia Moreira. O trabalho como determinante do processo saúde-doença. Tempo Social, v. 27, n. 1, p. 73-93, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0103-207020150110. Acesso em: 07 fev. 2020.

CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia. O que é a ergonomia?. 2012. Disponível em: http://www.crpg.pt/empresas/recursos/kitergonomia/Paginas/ergonomia.aspx. Acesso em: 09 fev. 2020.

FALEIROS, F. et al. Uso de questionário online e divulgação virtual como estratégia de coleta de dados em estudos científicos. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 25, n. 4, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072016000400304&script=sci_arttext&tlng=pt . Acesso em: 16 mar. 2020.

FISCHBORN, A. F. et al. A Política das práticas integrativas e complementares do SUS: o relato da implementação em uma unidade de ensino e serviço de saúde. Cinergis, v. 17, 2016. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8149/5358. Acesso em: 07 fev. 2020.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: Tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, p. 20-29, 1995. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rae/v35n3/a04v35n3.pdf. Acesso em: 07 mar. 2020.

MARTINS, C. de O. Efeitos da ginástica laboral em servidores da reitoria da UFSC. 2000. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/78314/170539.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 09 fev. 2020.

MIGUEL, P. A. C. Estudo de caso na engenharia de produção: estruturação e recomendações para sua condução. Production, v. 17, n. 1, p. 216-229, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132007000100015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 mar. 2020.

MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002, 152 p.

PGP – UVF. Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – Universidade Federal de Viçosa. Atividades e Vagas do “Projeto Superação – Atividades físicas para servidores da UFV”. [20--]. Disponível em: http://www.pgp.ufv.br/?noticias=atividades-e-vagas-do-projeto-superacao-atividades-fisicas-para-servidores-da-ufv. Acesso em: 09 fev. 2020.

PIOLLI, E.; SILVA, E. P.; HELOANI, J. R. M. Plano nacional de educação, autonomia controlada e adoecimento do professor. Cadernos Cedes, v. 35, n. 97, p. 589-607, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622015000300589&script=sci_arttext. Acesso em: 09 fev. 2020.

POLETTO, S. S. Avaliação e implantação de programas de ginástica laboral, implicações metodológicas. 2002. 146 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/2488. Acesso em: 09 fev. 2020.

RABELO, L. Di B. C.; SILVA, J. M. A.; LIMA, M. E. A. Trabalho e adoecimento psicossomático: reflexões sobre o problema do nexo causal. Psicologia: ciência e profissão, v. 38, n. 1, p. 116-128, 2018. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6385434. Acesso em: 06 fev. 2020.

SARAIVA, A. M.; FERREIRA FILHA, M.de O.; DIAS, M.D. As práticas integrativas como forma de complementaridade ao modelo biomédico: concepções de cuidadoras. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 3, p. 155-163, 2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750891019.pdf. Acesso em: 25 fev. 2020.

SOUZA, E. F. A. A. de; LUZ, M. T. Bases socioculturais das práticas terapêuticas alternativas. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 16, n. 2, p. 393-405, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702009000200007&script=sci_arttext Acesso em: 19 fev. 2020.

Downloads

Publicado

12-04-2021

Como Citar

OLIVEIRA, Y. F.; SOUZA, R. B. de. A ginástica laboral como prática integrativa numa organização pública de ensino superior. Revista Expectativa, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 26–50, 2021. DOI: 10.48075/revex.v20i2.24916. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/expectativa/article/view/24916. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Seção - Gestão nas Organizações