REPERCUSSÃO E DIÁLOGO: PAULO FREIRE NA AOTEAROA/NOVA ZELÂNDIA

Autores

  • María Carolina Nieto Ángel Universidade de Canterbury
  • Mônica Maciel Vahl University of Canterbury
  • Bernadette Farrell Universidade de Canterbury
  • Sonja Macfarlane Ministério da Educação da Nova Zelândia
  • Angus Hikairo Macfarlane Universidade de Canterbury

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v23i1.26541
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Agradecemos a New Zealand Translation Centre Ltd pela tradução do artigo (inglês – português).

Palavras-chave:

Paulo Freire, Aotearoa/Nova Zelândia, Educação e Justiça Social

Resumo

Este artigo trata sobre a presença e a significância das ideias de Paulo Freire na Aotearoa/Nova Zelândia. Partimos do contexto da viagem de Freire ao país em 1974 e relacionamos sua visita com o processo histórico mais amplo de reconhecimento do racismo como um dos legados da colonização do país. Em seguida, mapeamos a presença dos livros de Freire em universidades e bibliotecas públicas, discutindo o impacto da Pedagogia do Oprimido assim como a repercussão das ideias de Paulo Freire na experiência de alguns de seus leitores locais. Por fim, focamos no relacionamento entre o trabalho de Paulo Freire e a educação Māori, discutindo o conceito indígena de Ako e a importância do desenvolvimento de pedagogias culturalmente relevantes.

Biografia do Autor

María Carolina Nieto Ángel, Universidade de Canterbury

Maria Carolina Nieto Angel (PhD. em Educação pela Universidade de Canterbury, 2018) é uma consultora e pesquisadora na área da educação, trabalhando para universidades da América do Sul, Nova Zelândia, governos e organizações sem fins lucrativos. Seus interesses de pesquisa focam no conhecimento e na aprendizagem dos indígenas, em abordagens holísticas para a educação, incluindo culturas de cuidado. Atualmente, ela está investigando como as escolas promovem e mantêm os ambientes de cuidado.

Mônica Maciel Vahl, University of Canterbury

Mônica Maciel Vahl é historiadora com mestrado na Universidade Federal de Pelotas (Brasil) e doutorado pela Universidade de Canterbury (Nova Zelândia). A sua pesquisa atual enfoca nas relações entre alfabetização, educação e política. Ela também se interessa em entender como a pedagogia crítica pode criar conexões e promover formas mais complexas de conhecimento em sociedades polarizadas.

Bernadette Farrell, Universidade de Canterbury

Bernadette Farrell é professora na Escola de Estudos Educacionais e Liderança da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia, onde também concluiu o seu doutorado. Seus interesses de pesquisa incluem o engajamento, a participação e a liderança de estudantes e jovens. Ela também tem interesse por questões ética e políticas em educação, políticas de educação superior e pelos trabalhos de Paulo Freire e John Dewey.

Sonja Macfarlane, Ministério da Educação da Nova Zelândia

Sonja Macfarlane é conselheira no Ministério da Educação da Nova Zelândia e professora adjunta da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia. Ela trabalha no campo da educação, saúde, bem-estar, psicologia e aconselhamento. Sua pesquisa concentra-se na prática profissional baseada em evidências a fim de melhorar os resultados sociais, culturais e educacionais alcançados pelos alunos Māori.

Angus Hikairo Macfarlane, Universidade de Canterbury

Angus Hikairo Macfarlane é professor em pesquisas Māori na Universidade de Canterbury, Nova Zelândia. Ele tem um prolífico histórico de publicações e também recebeu diversos prêmios por suas contribuições para a educação Māori. Suas pesquisas exploram conceitos e estratégias culturais que influenciam a prática profissional.

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Publicado

01-01-2021

Como Citar

NIETO ÁNGEL, M. C.; MACIEL VAHL, M.; FARRELL, B.; MACFARLANE, S.; MACFARLANE, A. H. REPERCUSSÃO E DIÁLOGO: PAULO FREIRE NA AOTEAROA/NOVA ZELÂNDIA. Ideação, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 165 –, 2021. DOI: 10.48075/ri.v23i1.26541. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/26541. Acesso em: 28 mar. 2024.