ACESSO À CULTURA: JOGO DE FORÇAS ENTRE O DIREITO À E O DIREITO DE PROPRIEDADE

Autores

  • Paula Daniele Pavan
Agências de fomento
CAPES

Palavras-chave:

Análise do discurso, Acesso à cultura, Jogo de forças

Resumo

Neste texto, sob a perspectiva da Análise do Discurso (AD) articulada por Michel Pêcheux, examinamos de que modo o enunciado “acesso à cultura” funciona e desencadeia efeitos de sentido no processo de reformulação da Lei de Direitos Autorais (LDA) nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Inicialmente, discutimos sobre a relação entre a noção de cultura e a esfera dos Direitos Autorais. Após, analisamos duas sequências discursivas (SDs) retiradas da Cartilha Consulta Pública para Modernização da Lei de Direito Autoral produzida, pelo Ministério da Cultura (MinC), com o objetivo de orientar acerca do processo de reformulação da LDA. A fim de sustentar a análise, também mobilizamos, no decorrer do texto, algumas noções teóricas, tais como arquivo, enunciado, formulação, formação discursiva e posição-sujeito. O gesto teórico-analítico permitiu compreender que os efeitos de sentido produzidos – pelo funcionamento do enunciado “acesso à cultura” – decorrem da materialização de um jogo de forças, nutrido pelas novas tecnologias, entre proteção (direito de propriedade) e acesso (direito à propriedade).

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Publicado

03-05-2015

Como Citar

PAVAN, P. D. ACESSO À CULTURA: JOGO DE FORÇAS ENTRE O DIREITO À E O DIREITO DE PROPRIEDADE. Línguas & Letras, [S. l.], v. 16, n. 32, 2015. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/10864. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: ESTUDOS DOS DISCURSOS: GESTOS ANALÍTICOS DE DIFERENTES MATERIALIDADES DISCURSIVAS