AMBIVALÊNCIAS IDENTITÁRIAS EM DOIS IRMÃOS, DE MILTON HATOUM

Autores

  • Mariana Jantsch Souza
Agências de fomento
Capes

Palavras-chave:

Memória, Identidade, Dois irmãos

Resumo

Este artigo apresenta uma leitura do romance Dois irmãos, de Milton Hatoum, focada na condição do narrador e suas implicações identitárias. Nael, o narrador protagonista, cresceu misturado a uma família própria e alheia ao mesmo tempo, sem saber o espaço que lhe cabia em meio ao grupo. As incertezas de suas origens moldaram uma identidade flutuante entre a posição de filho/neto e a posição de empregado agregado ao grupo. As ambivalências dessa identidade são narradas em busca de respostas, de estabilização do espaço identitário de Nael. Para isso, o principal instrumento é a memória, único meio de ressignificar o passado e preencher a falta de inteireza que acompanha Nael: a intereza é alcançada com o remexer do passado, das lembranças e, principalmente, dos silêncios e dos esquecimentos familiares. As reflexões acerca das possíveis posições identitárias do narrador encontram suporte nas noções teóricas de memória e identidade a partir de uma perspectiva sociológica e antropológica.

Palavras-chave: memória; identidade; Dois irmãos.

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Publicado

14-12-2015

Como Citar

SOUZA, M. J. AMBIVALÊNCIAS IDENTITÁRIAS EM DOIS IRMÃOS, DE MILTON HATOUM. Línguas & Letras, [S. l.], v. 16, n. 33, 2015. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11262. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: LITERATURA COMPARADA: DA TRANSNACIONALIDADE À TRANSCULTURALIDADE