ATITUDE RESPONSIVA E LINGUAGEM TELEVISIVA

Autores

  • Wander Amaral CAMARGO

DOI:

https://doi.org/10.5935/rl&l.v10i19.2435

Palavras-chave:

Linguagem, Responsividade, Televisão.

Resumo

O presente artigo volta-se para a análise da linguagem televisiva enquanto mecanismo de transmissão ideológica e manifestação de poder, desta forma a sua compreensão na atual sociedade revela-se não apenas como um objeto de estudo, mas sim como uma necessidade para a formação de sujeitos sociais. Neste contexto partimos do pressuposto que a linguagem, a palavra em si, vem carregada de significações, a mesma expressa as diversas relações historicamente construídas, é “arena” de conflitos, persuasões, compreensões, etc. Assim, na medida em que for sendo construída a reflexão da linguagem na perspectiva da totalidade, estará sendo perseguida a compreensão da mesma enquanto formadora da consciência dos homens. Com vistas a compreender a linguagem da realidade nas interações sociais estaremos nos reportando a Bakhtin o qual afirma que “na realidade, não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial” (BAKHTIN, 1999, p. 95). O objetivo é o de proporcionar uma análise que evidencie a linguagem presente nas mensagens audiovisuais e mais especificamente a linguagem televisiva. Imagens e sons têm cada vez mais educado crianças, jovens e adultos, formado assim a sua inteligibilidade e sua compreensão de mundo.

Downloads

Publicado

01-01-2000

Como Citar

CAMARGO, W. A. ATITUDE RESPONSIVA E LINGUAGEM TELEVISIVA. Línguas & Letras, [S. l.], v. 10, n. 19, p. p. 299–315, 2000. DOI: 10.5935/rl&l.v10i19.2435. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2435. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Estudos da Linguagem