VOZES NAS ORILHAS, OU O REGIONAL NA REPRESENTAÇÃO DA CULTURA

Autores

  • Paulo Sérgio Nolasco dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v9i14.11142

Resumo

Propõe-se refletir sobre as relações entre enunciações de vozes regionais e a
prevalência da oralidade em textos que prefiguram aspectos da voz-matriz do regionalismo,
particularmente atento às localizações em que a selva supre o caudaloso substrato de várias
literaturas regionais. Passando em revista o discurso teórico-crítico sobre o assunto, visando à
desierarquização do quadro historiográfico, procura-se recuperar narrativas como resultantes da
oralidade e da cultura descentrada, cuja mediação mostra-se na contraface das relações entre
literatura, regionalismo e representação cultural. Assim, Selva Trágica (1956) eA Selva (1930)
são vistas como paradigmáticas, ao imprimirem na representação do regionalismo o drama que
retratam, em reverberante “grito” das histórias locais: extração da erva mate na fronteira sulmato-
grossense e o “inferno verde” no seringal amazonense.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SANTOS, P. S. N. dos. VOZES NAS ORILHAS, OU O REGIONAL NA REPRESENTAÇÃO DA CULTURA. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 9, n. 14, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v9i14.11142. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/11142. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ CONFLUÊNCIAS ENTRE LITERATURA, CULTURA E OUTROS CAMPOS DO SABER