MEMÓRIA LITERÁRIA E INTERCULTURALIDADE EM “ELECTRA EN LA NIEBLA” DE GABRIELAMistral

Autores

  • Claudiane Prass
  • Antonio Donizeti da Cruz

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v11i18.13166
Agências de fomento
Capes - Cnpq

Palavras-chave:

Intertextualidade, Memória, Mito

Resumo

RESUMO: Considerar o processo de absorção e transformação literária, atuando crítica e historicamente é o objetivo deste artigo, ao propor um trabalho comparatista, sob uma análise intertextual, para compreender a relação do poema de Gabriela Mistral, “Electra em La Niebla” com a referência canônica do mito de Electra, pautada sobre tudo pelo valor poético de cada obra indistintamente, lembrando que, os textos se encontram produzidos em culturas, tempos e espaços diferentes. No poema mistralino o som e o sentido estão perfeitamente construídos, pode-se dizer que cada palavra fora lapidada com muito afinco, assim como descreve Paul Valéry. No jogo intertextual, a poetisa, sem dúvida por meio da alusão, re-significando palavras consegue remeter-se ao mito sem a necessidade de citar a procedência do mesmo, e, de uma maneira ímpar transmite a ação e o sentimento de seu personagem, justamente pelo trabalho realizado com a matéria verbal, cuja semanticidade da palavra no verso é tão exclusiva e única que até mesmo sua tradução torna-se uma missão muito difícil. Nesse trabalho com a linguagem poética nota-se que apesar de toda a presença intertextual por meio das referidas alusões, o poema traz outro cenário, expressa emoções e sensações novas, e, mantém-se o contínuo movimento da arte literária em um ato de circularidade. 

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Publicado

04-03-2016

Como Citar

PRASS, C.; DA CRUZ, A. D. MEMÓRIA LITERÁRIA E INTERCULTURALIDADE EM “ELECTRA EN LA NIEBLA” DE GABRIELAMistral. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 11, n. 18, 2016. DOI: 10.48075/rlhm.v11i18.13166. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/13166. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA