A CASA DUPLICADA NO CONTO A ÚLTIMA NÉVOA, DE MARIA LUISA BOMBAL
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v15i25.21977Palavras-chave:
Duplo, Espaços físicos, Edgar Allan Poe, Conto, A última névoa, Maria Luiza BombalResumo
O tema do duplo é recorrente na literatura ao longo do tempo, sua origem, de acordo com Otto Rank, em sua obra The Double (1971), remete à antiguidade. Segundo o autor para os antigos gregos e egípcios a alma seria uma imagem duplicada do corpo. O conceito do duplo não está restrito às literaturas de línguas anglo-saxônicas, sistema literário ao qual pertencem os célebres William Wilson (1839), de Edgar Allan Poe e O Médico e o Monstro (1885), de Robert Louis Stevenson, mas também pode ser encontrado em obras de diferentes países. Outro célebre exemplo pertence à literatura russa: obra O duplo (1846), de Fiódor Dostoiévski. Todavia, o conceito do duplo perpassa o século XIX, reverberando no século XX, em obras instigantes como A última névoa (1935), conto da escritora chilena Maria Luisa Bombal, que embora pouco conhecida no Brasil na atualidade, é considerada uma das mais expressivas autoras latino-americanas. O presente estudo tem como objetivo analisar como ocorre a duplicação dos espaços físicos no conto A última névoa.
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