O Capitalismo e a sua influência na literatura simbolista: Baudelaire, Huysmans, Wilde e a estética da decadência no fim do século XIX

Autores

  • Julio Marinho Ferreira Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v16i28.25827
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Capes

Palavras-chave:

Sociologia, Sociedade, Literatura, modernidade, simbolismo

Resumo

Este artigo discute uma possível relação que pode ser observada entre a noção de capitalismo e a arte da segunda metade do século XIX, mais especificamente a chamada literatura decadentista, ou simbolista. Esse período no qual reinou a influência de Charles Baudelaire nas vanguardas artísticas, e nas formas de apresentar um indivíduo que nascia sob a égide de uma sociedade capitalista, teve na modernidade e em suas rupturas estéticas uma forma de expressão da individualidade mais voltada ao consumo. Com isso, através de uma análise sociológica de algumas obras literárias daquele momento histórico, busco analisar quais seriam os impactos desse capitalismo para a formação de uma mentalidade artística, e de ruptura social. Com os trabalhos de Joris-Karl Huysmans, de Oscar Wilde e a abordagem crítica dos sociólogos Karl Marx e Friedrich Engels, além do filosofo e pensador social Walter Benjamin, procuro traçar paralelos entre uma crítica social e uma produção artística, nas quais o conceito acerca do belo, e suas emanações, pareceriam apontar para uma crítica ao modelo capitalista da sociedade da época, principalmente a noção burguesa de realidade.

Biografia do Autor

Julio Marinho Ferreira, Universidade Federal de Pelotas

Cientista Social, mestre em Sociologia e doutorando em Sociologia.

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Publicado

22-12-2020

Como Citar

FERREIRA, J. M. O Capitalismo e a sua influência na literatura simbolista: Baudelaire, Huysmans, Wilde e a estética da decadência no fim do século XIX. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 16, n. 28, p. 69–93, 2020. DOI: 10.48075/rlhm.v16i28.25827. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/25827. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ LITERATURA E INTERARTES, DESDOBRAMENTOS ESTÉTICOS E CULTURAIS