(Re)significação ou reatualização de leituras: Medeia do teatro para o cinema

Autores

  • Pedro Leites Jr.
  • Wallisson Rodrigo Leites
  • Lourdes Kaminski Alves

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4428

Palavras-chave:

teatro trágico antigo, narrativa fílmica, linguagens, intertexto.

Resumo

Por meio da representação mimética, a literatura, o teatro, o cinema, assim como a arte em geral, influenciam e são influenciados pelo meio social, e historicamente delimitável, ao qual estão inseridos, numa relação dialética e altamente complexa, tendo o poder de revitalizarem-se nos processos de re-leituras ao longo do tempo. Este condicionamento social, todavia, está relacionado não somente ao conteúdo temático da obra, mas também a seu arranjo estrutural. Assim, tal como a tragédia antiga, inserida no contexto da Grécia helênica, o drama trágico contemporâneo e o cinema compõem-se remetendo à conjuntura social do seu tempo, sendo parte integrante do arcabouço histórico-cultural que representará a memória e constituirá a identidade da sociedade na qual emerge. Nesse sentido, o presente texto tem por intuito desenvolver reflexões sobre a transposição da linguagem do teatro grego para a linguagem fílmica, observando-se como se dá o processo de tradução de Medeia (431 a.C), de Eurípides, no filme “Medeia” (1970), de Pier Paolo Pasolini, atentando para como as características particulares de cada gênero que permeiam a composição das obras, sobretudo, no que diz respeito à construção da personagem protagonista.

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Publicado

26-11-2010

Como Citar

LEITES JR., P.; LEITES, W. R.; KAMINSKI ALVES, L. (Re)significação ou reatualização de leituras: Medeia do teatro para o cinema. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 7, p. p. 121–133, 2010. DOI: 10.48075/rlhm.v6i7.4428. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/4428. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos