A HISTÓRIA NARRADA: O POVO E A ANTROPOFAGIA EM VIVA O POVO BRASILEIRO, DE JOÃO UBALDO RIBEIRO
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v7i10.5886Palavras-chave:
Romance, História, Brasil, IdentidadeResumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar a forma ‘narrativa histórica’ na construção do romance de João Ubaldo Ribeiro, Viva O povo Brasileiro. Intenta-se discutir as escolhas formais e conteudísticas do autor ao tentar refazer narrativamente quatro séculos de história brasileira a partir dos acontecimentos dados principalmente na ilha de Itaparica. A partir de duas partes escolhidas serão levantados os dados pertinentes à discussão: o momento da fuga da aldeia e parte da vida do caboclo ‘Capiroba’ e a formação da canastra pela “Irmandade da casa de farinha”, comandada por Julio Dandão. Tais capítulos do livro nos permitem questionar algumas importantes questões abordadas no livro e até levantar as escolhas formais na narrativa. Exemplos como o caráter fragmentário e não linear do livro até o próprio fato da antropofagia, assunto este ainda não esgotado na literatura brasileira desde o lançamento no Manifesto Antropófago, por Oswald de Andrade, são escolhidos para levantar as questões. A principal motivação é a discussão da tomada de consciência da idéia de nação e identidade através da literatura, fazendo desta meio de libertar e reinventar a própria imagem identitária do país servindo-se da estória/história do que nunca pode falar por si, ou seja, as camadas financeiras mais carentes do país.
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