Micropropagação de candeia, uma espécie nativa do cerrado brasileiro

Autores

  • Débora de Oliveira Prudente
  • Fernanda Carlota Nery
  • Renato Paiva
  • Vívian Loryane Ávila Goulart
  • Aline Cristini do Nascimento Anselmo

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v15i3.12893
Agências de fomento
CAPES, CNPq, FAPEMIG

Palavras-chave:

Cerrado, cultura de tecidos, Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish, espécie florestal.

Resumo

Candeia (Eremanthus erythropappus) é uma espécie nativa do Cerrado que apresenta potencial econômico para a indústria madeireira e farmacêutica. Entretanto, a taxa de germinação ex vitro das sementes é considerada baixa. Neste contexto, objetivou-se estabelecer um protocolo para germinação e multiplicação in vitro, visando a rápida multiplicação da espécie. Para a germinação in vitro foram testados os meios de cultura WPM; ½ WPM; ¼ WPM; MS; ½ MS e ¼ MS. Além disso, também foram testadas concentrações de GA3 (0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 mg L-1) e níveis de pH (4,8, 5,8 e 6,8) no meio de cultura ¼ WPM. Para a multiplicação in vitro, segmentos caulinares foram inoculados em meio de cultura ¼ WPM, suplementado com BAP (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 mg L-1). Brotações obtidas in vitro foram individualizadas e inoculadas em meio de cultura ¼ WPM, suplementado com AIB (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 mg L-1) e 1,5 g L-1 de carvão ativado para o enraizamento in vitro. As brotações foram transferidas para tubetes contendo Plantmax® para posterior aclimatização. Conclui-se que o meio de cultura mais eficiente para a germinação in vitro de candeia é o ¼ WPM suplementado com 0,56 mg L-1 de GA3, e nível de pH 4,8. Para a multiplicação deve ser utilizado o meio ¼ WPM suplementado com 2,8 mg L-1 de BAP e 3,1 mg L-1 de AIB. As plantas apresentaram 70% de aclimatização ex vitro.

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Publicado

03-10-2016

Como Citar

PRUDENTE, D. de O.; NERY, F. C.; PAIVA, R.; GOULART, V. L. Ávila; ANSELMO, A. C. do N. Micropropagação de candeia, uma espécie nativa do cerrado brasileiro. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 305–311, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i3.12893. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/12893. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos