Variação diurna na capacidade fotossintética e condutância estomática de porta-enxertos da videira cv. Bordô

Autores

  • Igor Franco Rezende Universidade Federal de Viçosa
  • José Carlos Moraes Rufini Universidade Federal de São João del Rei
  • Miriã Cristina Pereira Fagundes Universidade Federal de São João del Rei
  • Mayara Neves Santos Guedes Universidade Federal do Pará
  • Matheus Pena Campos Universidade Federal de Lavras
  • Natália Ferreira Suárez Universidade Federal de Lavras
Agências de fomento

Palavras-chave:

Trocas gasosas, Vitis labrusca L., Fisiologia

Resumo

A videira cv. Bordô (Vitis labrusca L.) se caracteriza pela rusticidade e maior resistência a doenças fúngicas, boa adaptabilidade às alterações climáticas e boa aptidão para a produção de sucos e vinhos. Entretanto, muitas destas características podem ser também influenciadas pelo porta-enxerto. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da variação diurna na capacidade fotossintética e condutância estomática de porta-enxertos da videira ‘Bordô’. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, em arranjo fatorial com parcelas subdivididas no tempo, sendo fatores utilizados, os porta-enxertos IAC 572 Jales, IAC 766 Campinas e 1103 Paulsen,  no período das 8:00 às 16:00 h, com intervalos de 2 h em 2 épocas de avaliação, sendo os meses de abril e maio, utilizando três repetições e quatro plantas por unidade experimental. Foram avaliadas a taxa de fotossíntese líquida (Pn), condutância estomática foliar (gs), déficit de pressão de vapor e fotossíntese. Os porta-enxertos IAC 572 Jales, IAC 766 Campinas e 1103 Paulsen, não alteraram a taxa de fotossíntese líquida e a condutância estomática foliar da videira cv. Bordô, nas duas épocas de avaliação. O período de maior taxa fotossintética e de maior condutância estomática das folhas se dá no período da manhã. Porém ambas decrescem à medida que se têm o aumento da temperatura e do déficit de pressão de vapor do ar, além da redução da umidade relativa do ar. O melhor intervalo de horário de avaliação da taxa de fotossíntese líquida para a cv. Bordô está entre às 9 h e 11 h, uma vez que as condições neste espaço de tempo são mais adequadas para a realização da fotossíntese.

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Publicado

11-02-2019

Como Citar

REZENDE, I. F.; RUFINI, J. C. M.; FAGUNDES, M. C. P.; GUEDES, M. N. S.; CAMPOS, M. P.; SUÁREZ, N. F. Variação diurna na capacidade fotossintética e condutância estomática de porta-enxertos da videira cv. Bordô. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 17, n. 4, p. 472–478, 2019. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/20071. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos