Uso da biomassa cítrica no controle de doenças da soja
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v8i1.3834Palavras-chave:
Doenças de final de ciclo, soja, controle alternativo, biomassa cítricaResumo
A cultura da soja responde por grande parte da economia do setor agrícola no Brasil. É uma cultura altamente tecnificada e, consequentemente, sofre os efeitos de diversas doenças, que por sua vez limitam a produção. O controle de doenças em sua maioria é oneroso e muitas vezes ineficiente com conseqüências ambientais. A indução da resistência, que é baseada na ativação de mecanismos de defesa latentes da planta, surge como alternativa em contraposição ao controle químico. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito de biomassa cítrica nas concentrações de 0,75; 1,5 e 3,0 mL L-1, no controle de míldio (Peronospora manshurica), oídio (Microsphaera diffusa), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi) e doenças de final de ciclo (DFC) causadas por Cercospora kikuchii e Septoria glycines e, verificar o efeito sobre os componentes de produção e produtividade na cultura da soja. Foram utilizadas como testemunhas plantas sem tratamento e plantas tratadas com Piraclostrobina + Epoxiconazole (0,5 L ha-1). Resultados demonstraram que a biomassa cítrica na dose 3 mL L-1 reduziu a severidade de míldio em 62% e de oídio em 35%, porém não reduziu a severidade para DFC e ferrugem. A produtividade, para as diferentes concentrações de biomassa cítrica não diferiu estatisticamente da testemunha sem o tratamento e, em média foi 20% menor quando comparada à testemunha com fungicida. Tal situação pode ter advindo de um provável custo metabólico da indução de resistência. Os resultados sugerem uma contribuição da biomassa cítrica no controle de doenças da soja, passíveis de serem potencializadas com maiores estudos.
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