Efeito dos níveis de energia metabolizável e lisina digestível sobre o rendimento de carcaça de frangos de corte com 42 dias

Autores

  • Sharon Karla Luders Mezza
  • Ricardo Vianna Nunes
  • Cláudio Yudji Tsutsumi
  • Carina Scherer
  • Thais Lorana Savoldi

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v12i0.9571

Palavras-chave:

exigência nutricional, gordura abdominal, rendimento de cortes

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com dietas contendo diferentes níveis de energia metabolizável e lisina digestível na fase de crescimento, de 21 a 42 dias de idade. Foram utilizados 768 frangos machos da linhagem Cobb, com 21 dias de idade, divididos em um delineamento inteiramente casualizado, contendo 16 tratamentos (quatro níveis de lisina digestível x quatro níveis de energia metabolizável), três repetições, com 16 aves cada. Os níveis de lisina digestível foram 0,9; 1,0; 1,1 e 1,2%, e os níveis de energia metabolizável foram 2800; 2950; 3100 e 3250 kcal kg-1. Os diferentes níveis de lisina digestível aumentaram linearmente (P<0,05) o rendimento de carcaça dos frangos de corte aos 42 dias, enquanto que o nível de energia metabolizável não exerceu efeito (P>0,05) sobre esta variável. Não houve interação entre os níveis estudados sobre o rendimento de peito, coxa e sobrecoxa, pernas e asas. Conclui-se que há pouco efeito dos níveis de energia metabolizável e lisina digestível contidos nas dietas de frangos de corte sobre o rendimento de carcaça e dos cortes, no período de 21 a 42 dias de idade. Entretanto, ocorre maior deposição de gordura abdominal conforme aumenta os níveis de energia na ração, e esta deposição é menor com o aumento da suplementação de lisina digestível.

Downloads

Publicado

01-01-2000

Como Citar

MEZZA, S. K. L.; NUNES, R. V.; TSUTSUMI, C. Y.; SCHERER, C.; SAVOLDI, T. L. Efeito dos níveis de energia metabolizável e lisina digestível sobre o rendimento de carcaça de frangos de corte com 42 dias. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 12, p. 420–424, 2000. DOI: 10.18188/sap.v12i0.9571. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/9571. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos