MÉDICOS, PROFESSORES E COLONOS NA OCUPAÇAO TERRITORIAL NO SUL DO BRASIL: O INTERLAND PARANAENSE
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v13i24.23416Palavras-chave:
fronteiras, evolucionismo, imigraçãoResumo
No final do seculo XVIII até meados do XIX discutiu-se muito o tema da territorialidade do Brasil. Houve uma proximidade única e quase cumplice das matrizes de pensamento emanados da filosofia evolucionista/naturalista veiculada na academia brasileira, de modo especial na Escola de Filosofia de Sao Paulo e as ações de assentamento de imigrantes. Numa perspectiva de relaçao macro e micro historicas sugere-se perceber a materialidade de uma imaginario de ciencia tomando forma na organizaçao da territorialidade no sul do Brasil, focando especificamente o caso do Estado do Parana. Desmembrado da Provincia de Sao Paulo em 1853 sua sede administrativa ficou centralizada em Curitiba. Até final dos anos 40, pouca coisa se sabia dos “confins dos sertoes”. O acesso ás fronteiras entre Brasil e Paraguai, onde hoje a demarca o municipio de Foz do Iguaçu, eram acessiveis pela Argentina devido á inexistencia e ou dificuldades de acesso da capital ao seu interior. Medicos, professores e colonos foram individuos e ou grupos sociais fundadores da domesticaçao do interland.
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