Verdade e concordância em Aristóteles e Heidegger

Autores

  • Pedro Costa Rego

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v11i22.152

Palavras-chave:

linguagem, Aristóteles, sofística, Heidegger.

Resumo

O artigo pretende apresentar e discutir, a partir das três teses sofísticas sobre a relação palavras/coisas expostas no diálogo platônico Eutidemo, a leitura heideggeriana da teoria aristotélica da linguagem. Pretende-se mostrar que a interpretação heideggeriana não inclui Aristóteles na tradição daquilo que o § 34 de Ser e tempo designa "Filosofia da linguagem" e que se pode chamar de referencialismo ou correspondentismo objetivista. Entende-se que o pensamento aristotélico modula a noção de alétheia fazendo-a conviver com a noção de homóisis, com o que a teoria heideggeriana da linguagem em Ser e tempo concorda. O pensamento aristotélico não rompe a sofística aderência logos/pragma e isso não compromete sua fundamentação da possibilidade do falso, concordando nisso também com a referida teoria heideggeriana da linguagem.

Downloads

Publicado

01-01-2000

Como Citar

REGO, P. C. Verdade e concordância em Aristóteles e Heidegger. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 11, n. 22, p. 97–113, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v11i22.152. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/152. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos