A Filosofia Política de Santo Agostinho: algumas aproximações
Resumo
Neste texto buscamos tatear a interpretação política do pensamento de Santo Agostinho, especialmente o seu conceito de Estado e da ordem social. Neste autor constatamos cuidados com as necessidades objetivas do povo ao lado de preocupações espirituais. No pensamento de Santo Agostinho, todavia, a filosofia e a teologia são indissociáveis. Conseqüentemente, o pensamento político de Santo Agostinho está revestido de uma concepção filosófico-religiosa de mundo da qual, todavia, é possível extraí-lo. De maneira que é possível entender que quanto à política, ele tem inicialmente uma concepção negativa da função estatal; segundo ele, se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça se não se reger pelos princípios morais do cristianismo. Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por um mundo mais justo. De tal sorte que ele busca o amor como fundamento da ordem social, para que se torne o Estado de Deus.
Palavras-chave
Estado; política; sociedade; ideologia; educação
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.48075/rtc.v15i30.1984
Direitos autorais
Revista Tempo da Ciência
e-ISSN: 1981-4798 — ISSN: 1414-3089
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Toledo
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Rua da Faculdade, 645 — Jardim La Salle
CEP: 85903-000 — Toledo-Paraná-Brasil
| revistatempodaciencia@yahoo.com.br |