Mudanças estruturais das relações de fronteira em face da globalização

Autores

  • Kelly Cardoso Silva UDC

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v25i50.21219
Agências de fomento

Palavras-chave:

Globalização, capitalismo, heterogenia, fronteira.

Resumo

O presente trabalho parte da desconstrução do tradicional conceito de fronteira para reatualizá-lo em face das modernas concepções de território, que enfatizam menos o caráter de soberania nacional, e mais como um local de práticas diversas, híbridas, conflitantes e conflituosas. Neste contexto, as fronteiras não configuram mais uma simples demarcação dominial de patrimônio de uma nação, são locais abertos para a formação de riquezas sociais e culturais, que se formam no vão do “espaço” da fissura existente entre o rigorismo do discurso político-jurídico e as contingências da vida. No entanto, essa diversidade coexiste com o processo de expansão do capitalismo, que tem um viés homogeneizante ao estabelecer padrões globais de produção e de consumo, ocasionando grandes desigualdades. Assim, torna-se imperioso demonstrar como os padrões globalizados do capitalismo, por meio de sua matriz de racionalidade homogeneizante, tentam reprimir a heterogenia cultural típica dos espaços fronteiriços.

Biografia do Autor

Kelly Cardoso Silva, UDC

Mestre em Direito Público pela Universidade Vale dos Sinos (UNISINOS). Doutoranda em Sociedade, Cultura e Fronteiras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Professora de Direito Penal no Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), em Foz do Iguaçu/PR. Assessora no Ministério Público Federal.

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Publicado

05-12-2018

Como Citar

SILVA, K. C. Mudanças estruturais das relações de fronteira em face da globalização. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 25, n. 50, 2018. DOI: 10.48075/rtc.v25i50.21219. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/21219. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos