Como ler “Introdução à Revolução Brasileira” de Nelson Werneck Sodré? Textualismo, contextualismo linguístico e contextualismo social

Autores

  • Rosangela da Silva Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v26i52.24525
Agências de fomento
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Palavras-chave:

Nelson Werneck Sodré, Textualismo, Contextualismo linguístico, Contextualismo Social.

Resumo

Nelson Werneck Sodré publicou, em 1958, a obra intitulada “Introdução a Revolução Brasileira” na qual afirmava que o Brasil vivenciava um processo revolucionário. Nesta obra, o autor apresenta os entraves que historicamente impediram o desenvolvimento da referida revolução - o imperialismo e os restos feudais ainda existentes em nossa sociedade – e também apresenta o agente visto por ele como capaz de conduzir este processo: a classe média, ou mais especificamente a burguesia nacional com o apoio de uma fração da classe militar. Indica, ainda, qual seria o rumo ou direção que a revolução deveria tomar: pautada no nacionalismo e na manutenção e consolidação da democracia. Diante do exposto, apresento uma análise desta obra entendendo-a como uma elaboração de um projeto político para a sociedade brasileira. Para tanto, a proposta é utilizar três abordagens metodológicas distintas: (1) o textualismo de Leo Strauss; (2) o contextualismo linguístico de Quentin Skinner; (3) o “contextualismo social” de Neal Wood e Ellen Meiksins Wood.

Biografia do Autor

Rosangela da Silva, Unioeste

Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara – SP – Brasil. Bolsista Capes DS. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. ro.toledo84@hotmail.com.

Downloads

Publicado

11-04-2020

Como Citar

DA SILVA, R. Como ler “Introdução à Revolução Brasileira” de Nelson Werneck Sodré? Textualismo, contextualismo linguístico e contextualismo social. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 26, n. 52, p. 113–132, 2020. DOI: 10.48075/rtc.v26i52.24525. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/24525. Acesso em: 28 mar. 2024.