A LUTA TAMBÉM SE FAZ NA FESTA: CULTURA E POLÍTICA CAMPONESA NO CEARÁ (1950-1964)

Autores

  • José Romário BASTOS Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v23i1.22367
Agências de fomento

Resumo

O presente trabalho é, antes de tudo, uma tentativa de reconstruir os fios de uma história dispersa sobre os embates dos pobres da terra no Ceará. Buscamos refletir de que maneira se deu o processo de mobilização do campo entre 1950 e 1964, período marcado por forte tensão social, advinda da pressão dos trabalhadores por direitos historicamente negados. Destacamos aqui o universo cultural camponês, terreno fértil de contestação e rebeldia, lugar propenso a disseminação dos ideais coletivos materializados nas Ligas Camponesas, Associações e Sindicatos de Trabalhadores do Campo. Ao observarmos a centralidade dos momentos de lazer e sociabilidades na vida camponesa, somos convencidos que a luta por justiça e direitos foi fortalecida em ambientes de convívio e festividades, nas feiras, bodegas, violadas, ocasiões em que geralmente escapavam ao olho dos proprietários.

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Publicado

26-11-2019

Como Citar

BASTOS, J. R. A LUTA TAMBÉM SE FAZ NA FESTA: CULTURA E POLÍTICA CAMPONESA NO CEARÁ (1950-1964). Tempos Históricos, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 129–153, 2019. DOI: 10.36449/rth.v23i1.22367. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/22367. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático