Cisma: Tradição e modernidade na diplomacia de D. João V

Autores

  • Sheila Conceição Silva Lima

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v13i1.3509

Palavras-chave:

D. João V, Diplomacia, Cisma, Século XVIII

Resumo

Este artigo pretende tratar da análise acerca do cisma entre Portugal e Roma – ou seja, o corte das relações diplomáticas entre as duas cortes –, ocorrido entre 1728 e 1738. O episódio resultou, no nível mais imediato, da recusa de Roma em conceder paridade a Portugal diante das outras cortes européias, negando a ascensão do Monsenhor Vicente Bicchi, ao título de Cardeal. Tal política inseria-se em uma linguagem diplomática tradicional, para a qual Roma permanecia o centro da Cristandade. Em compensação,
distanciava-se bastante, apesar da visão dos  estrangeirados como D. Luís da Cunha, dos verdadeiros  loci de poder no setecentos, representados pelas monarquias que se consolidavam – na França, na Inglaterra, na Áustria, na Prússia e até na Rússia –, operando a partir de uma razão de estado secular, ou seja, a linguagem diplomática
moderna.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

LIMA, S. C. S. Cisma: Tradição e modernidade na diplomacia de D. João V. Tempos Históricos, [S. l.], v. 13, n. 1, p. p. 103–113, 2000. DOI: 10.36449/rth.v13i1.3509. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/3509. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos