BANKSY: STREET ART PARA AS NOVAS GERAÇÕES.

Autores

  • Paulo César Rodrigues Diógenes

Palavras-chave:

street art, arte contemporânea, grafite.

Resumo

Reivindicador das ruas, sabotador nas sombras. Apenas um nome, uma assinatura, um vulto encapuzado. Uma atitude e um posicionamento estético reconhecível, recorrente, impertinente.  O presente artigo aborda o trabalho do artista conhecido como Banksy, esbarrando (através ou a partir da arte do grafite) no fenômeno denominado como street art, termo que engloba as mais diferentes manifestações artísticas contemporâneas realizadas por meio de intervenções operadas no espaço público cotidiano, compreendido enquanto ambiente de expressão privilegiado, tela ou palco adequado para aparições e insubordinações. Ao centrarmos o foco na obra multifacetada do grafiteiro Banksy - artista sem rosto, incógnita premeditada - tencionamos situar, ao menos de modo minimamente satisfatório, as diferentes facetas e implicações destas práticas, seus questionamentos e relevância enquanto fenômeno marcante da produção contemporânea, procurando “enquadrar”, “fichar” e “rastrear” a produção – política e inconformista, reflexiva e irreverente, rebelde e criminosa – de um artista tão esguio e perspicaz quanto os ratos que imprime nos muros, quanto qualquer grafiteiro de qualquer “quebrada” que enfia-se nas sombras para rabiscar seus traços, reivindicar sua voz, seu espaço entre os muros que nos estratificam e sufocam. Arte-terrorista, arte como crime, crime como arte. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

12-12-2011

Como Citar

DIÓGENES, P. C. R. BANKSY: STREET ART PARA AS NOVAS GERAÇÕES. Travessias, Cascavel, v. 5, n. 3, p. e5899, 2011. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/5899. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO