EFEITOS DO EXERCÍCIO DE ALONGAMENTO MECÂNICO PASSIVO ESTÁTICO NA CARTILAGEM ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL DE RATOS WISTAR FÊMEAS

Autores

  • José Fernando Baumgartner Maciel Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Katia Janine Veiga
  • Talita Gianello Gnoatto Zotz
  • Anna Raquel Silveira Gomes
  • Gladson Ricardo Flor Bertolini
  • Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.48075/vscs.v3i2.18262
Agências de fomento

Palavras-chave:

Envelhecimento, Cartilagem Articular, Exercícios de Alongamento Muscular.

Resumo

O declínio físico relacionado ao sistema musculoesquelético durante o processo de envelhecimento pode acarretar prejuízos no desempenho das habilidades motoras, funcionalidade e equilíbrio. A diminuição da mobilidade é uma das maiores causas das disfunções musculoesqueléticas relacionadas ao envelhecimento. Contudo, tem sido reportado que exercícios de alongamento podem aumentar a amplitude de movimento, capacidade funcional e melhorar o equilíbrio e padrão da marcha. Porém, ainda não se sabe quais as adaptações histomorfométricas da cartilagem articular envelhecida com o exercício de alongamento. Objetivou-se verificar e comparar os efeitos do alongamento passivo mecânico estático na morfologia da articulação talocrural de ratos wistar fêmeas jovens e idosas. Para tal, dezenove Rattus norvegiccus da linhagem Wistar albino, fêmeas foram divididas aleatoriamente em grupo jovem alongamento (GJA, n=5, 6 meses), grupo jovem controle (GJC, n=5, 6 meses), grupo idoso alongamento (GIA, n=5, 26 meses) e grupo idoso controle (GIC, n=4, 26 meses). O protocolo de alongamento mecânico passivo estático do músculo sóleo esquerdo, foi realizado por meio de um aparato de alongamento, 3 vezes por semana, durante 3 semanas. Foi realizada 1 série de 4 repetições com duração de 60 segundos cada e intervalo de 30 segundos entre as repetições. No dia seguinte à última sessão de alongamento, após eutanásia, as articulações do tornozelo foram coletadas, fixadas em formol a 10 % e seguiram protocolo para emblocamento em parafina. Para a confecção das lâminas, as articulações foram cortadas em 5 µm e coradas em hematoxilina e eosina. As mesmas foram fotomicrografadas e avaliadas as características morfológicas da cartilagem articular. Os GJC e GJA apresentaram cartilagem com características morfológicas normais, sendo as superfícies lisas, com quatro camadas celulares normais. Já no GIC a superfície apresentou floculação e desorganização nas camadas celulares. No grupo GIA a superfície celular e as camadas superficiais se apresentaram com características semelhantes aos grupos GJC e GJA, mas a zona calcificada apresentou desorganização celular, com os condrócitos com forma e volume alterados. Foi verificado que o exercício de alongamento teve efeito positivo na reversão das alterações degenerativas na cartilagem articular da articulação talocrural de ratos wistar fêmeas.

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

MACIEL, J. F. B.; VEIGA, K. J.; ZOTZ, T. G. G.; GOMES, A. R. S.; BERTOLINI, G. R. F.; RIBEIRO, L. de F. C. EFEITOS DO EXERCÍCIO DE ALONGAMENTO MECÂNICO PASSIVO ESTÁTICO NA CARTILAGEM ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL DE RATOS WISTAR FÊMEAS. Varia Scientia - Ciências da Saúde, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 255, 2017. DOI: 10.48075/vscs.v3i2.18262. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/18262. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

II JORNADA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA