EFEITOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE O TECIDO MUSCULAR DE RATOS WISTAR APÓS LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA.

Autores

  • Aline Reginato Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Morgana Neves Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Alana Ludemila de Freitas Tavares Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Camila Mayumi Martin Kakihata Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Gladson Ricardo Flor Bertolini Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.48075/vscs.v4i2.21030
Agências de fomento

Palavras-chave:

Lesão Nervosa, nervo isquiático, músculo esquelético, laser.

Resumo

Distúrbios dos nervos periféricos são comuns e podem promover a interrupção da comunicação neuromuscular, desencadeando fenômenos que levam a degeneração nervosa afetando de forma direta as funções musculares. Na busca por tratamentos que auxiliem na regeneração nervosa, o laser vem sendo usado na tentativa de acelerar a recuperação tecidual, porém os parâmetros utilizados são variados, dificultando a comparação entre estudos. Assim este estudo avaliou o efeito do laser de baixa potência, nos comprimentos de onda 660 e 830 nanômetros, sobre o músculo tibial anterior de ratos Wistar após lesão compressiva do nervo isquiático. Para tanto, 24 animais foram separados em 4 grupos: Controle (CG), lesão do nervo isquiático (GL), lesão + Laser 660nm (GL660), lesão + Laser 830nm (GL830). Nos grupos lesão, o nervo isquiático direito foi exposto cirurgicamente e comprimido com pinça hemostática por 30 segundos. Após o terceiro dia pós-operatório GL660 e GL830 foram submetidos ao tratamento por 2 semanas totalizando 10 aplicações, que foram realizadas diretamente sobre a cicatriz cirúrgica da lesão nervosa. A força de preensão foi analisada antes e após a lesão nervosa assim como durante o período de tratamento. Após eutanásia o músculo tibial anterior foi processado para a análise em microscopia de luz, para mensuração da área, número de fibras e de núcleos. Os resultados indicaram que os animais submetidos à lesão (GL, GL660 e GL830) sofreram atrofia muscular. O tratamento com laser nos diferentes comprimentos de onda, não evidenciou melhora no músculo tibial anterior de ratos Wistars dentro dos aspectos funcionais avaliados.

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Publicado

23-12-2018

Como Citar

REGINATO, A.; NEVES, M.; TAVARES, A. L. de F.; KAKIHATA, C. M. M.; RIBEIRO, L. de F. C.; BERTOLINI, G. R. F. EFEITOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE O TECIDO MUSCULAR DE RATOS WISTAR APÓS LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA. Varia Scientia - Ciências da Saúde, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 171–175, 2018. DOI: 10.48075/vscs.v4i2.21030. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/21030. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais