50 anos do tratado de Itaipu:
reflexão sobre o processo de resistência por parte dos atingidos pela usina hidrelétrica de Itaipu no oeste paranaense
DOI:
https://doi.org/10.48075/geoq.v17i02.31153Resumo
Em 2023, completou-se um ciclo de 50 anos desde a assinatura do Tratado de Itaipu pelos governos do Brasil e do Paraguai. Esse marco temporal apresenta ser muito apropriado para uma reflexão sobre o gradiente das consequências da implantação da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu sobre a vida de milhares de pessoas, em especial no momento de sua implantação, visto o contexto das contradições do capitalismo no Brasil. O processo de desapropriação de, aproximadamente, 40 mil pessoas, residentes do lado brasileiro, para a formação do reservatório de Itaipu, foi marcado pela reação de parcela dos desapropriados, na virada das décadas de 1970 para 1980, contando com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Nosso objetivo, neste artigo, é analisar o processo conflituoso de implantação da Usina de Itaipu no Oeste do Paraná e a gradual tomada de consciência, por parte dos atingidos, da necessidade de resistir diante das ações tomadas pelos representantes do Estado brasileiro para garantir a implantação do megaprojeto hidrelétrico de Itaipu Binacional. Trata-se de um estudo bibliográfico e de levantamento documental sobre a questão, por meio da consulta a um conjunto de documentos, como entrevistas publicadas, trabalhos acadêmicos e demais bibliografias específicas sobre o assunto.
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