Geografias feministas, academia e militância: reflexões sobre a experiência do coletivo de mulheres da rede Dataluta no Brasil

Autores

  • Silmara Oliveira Moreira Bitencourt
  • Lara Dalperio Buscioli
  • Janaina Francisca de Souza Campos Vinha
  • Marcia A. Pertuz

Resumo

O coletivo de Mulheres da Rede Dataluta no Brasil nasce como expressão da necessidade de repensarmos tanto os espaços nos quais se faz e constrói geografia (agrária), bem como as estruturas sociais que estão postas e que atravessam a vida das mulheres, inclusive nos espaços acadêmicos. Nesse texto, apontamos os principais desafios que enfrentamos nos contextos em que vivemos, a partir da revisão bibliográfica e compilação de informações via formulário eletrônico. Com uma trajetória conjunta, também compartilhamos as experiências nas quais vivenciamos as violências, as opressões, a misoginia, o androcentrismo e o machismo nas universidades e nas nossas áreas de atuação. Muitas de nós, pesquisadoras, estudantes, professoras, mães ou cuidadoras, temos visto a tríade do patriarcado-racismo-capitalismo. Com o tempo, temos vislumbrando o refúgio numa praxis feminista que se preocupa com os cuidados coletivos entre nós mulheres e nossas corporalidades racializadas e sexualizadas, encontrando possibilidades de transformação na auto-organização e militância.

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Publicado

27-12-2023

Como Citar

OLIVEIRA MOREIRA BITENCOURT, S.; DALPERIO BUSCIOLI, L.; FRANCISCA DE SOUZA CAMPOS VINHA, J.; A. PERTUZ, M. Geografias feministas, academia e militância: reflexões sobre a experiência do coletivo de mulheres da rede Dataluta no Brasil. Geografia em Questão, [S. l.], v. 16, n. 03, 2023. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/32554. Acesso em: 4 nov. 2024.