Dia internacional das mulheres: o movimento feminista e a produção da escala geográfica no #8M

Autores

  • Jane Rosa da Silva

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v16i03.32560

Resumo

Será que atualmente existe uma política de escalas nas articulações que constituem o movimento feminista ao redor do mundo? E, mais, será que as ações realizadas no 8 de março podem alçar saltos escalares? A proposta deste artigo busca compreender a política de escalas das ações realizadas em 2017 pelos movimentos feministas no Dia Internacional das Mulheres, que ficou conhecido nas redes sociais como #8M. Em diálogo com as contribuições de Neil Smith e Heleieth Saffioti procuramos estabelecer conexões entre o debate escalar, as origens do #8M e as pautas de luta que são orientadas por diferentes estratégias políticas. Além disso, consultamos pesquisas, documentos e portais de notícias a fim de reunir informações sobre a mobilização do #8M de 2017. Com isso, verificamos que no Brasil o feminismo progressista e de caráter popular, em articulação na Greve Internacional de Mulheres, realizou a luta econômica em defesa da aposentadoria associando-a com as condições de trabalho das brasileiras após o golpe que destituiu a presidenta Dilma Roussef em 2016. Em vista disso, de forma coordenada e simbólica, as agências da previdência social por todo o país foram alvos da denúncia das políticas neoliberais e conservadoras que atingiam, sobretudo, as mulheres trabalhadoras.

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Publicado

27-12-2023

Como Citar

DA SILVA, J. R. Dia internacional das mulheres: o movimento feminista e a produção da escala geográfica no #8M. Geografia em Questão, [S. l.], v. 16, n. 03, 2023. DOI: 10.48075/geoq.v16i03.32560. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/32560. Acesso em: 4 nov. 2024.