O TURISMO E O NÃO-LUGAR: UMA ANÁLISE EMPÍRICA SOBRE O COMPLEXO GRANDE HOTEL E TERMAS DE ARAXÁ/MG

Autores

  • Isabela Marcantonio DIAS
  • Ana Paula CAMILO PEREIRA

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v3i1.4299

Resumo

Compreender a construção de não-lugares a partir da atividade turística é reconhecer que o turismo é capaz de modificar e produzir lugares para satisfazer suas necessidades. O Grande Hotel e Termas de Araxá foi durante muito tempo símbolo de cura por causa de suas águas termais e energizantes, contudo a implantação da atividade turística fez com que a comunidade não estabelecesse mais nenhum vínculo de identidade ou memória e percebesse o local apenas como fonte de renda econômica e de uso exclusivo para os turistas, criando assim, a sensação de não pertencer a todo o complexo que ali existe. O turismo se instaurou único e exclusivamente com objetivo econômico, sem inclusão da comunidade, de sua identidade e memória, sendo a partir de então, alheio a realidade que essas pessoas vivem. O hotel é apenas fonte de trabalho e renda da comunidade e sinônimo de luxo, conforto e qualidade para os hóspedes. Não há relação entre ambos, não há busca em conhecer o outro. Desta forma, pretendemos destacar nesse trabalho a relação entre a comunidade local e o complexo do Grande Hotel.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

DIAS, I. M.; PEREIRA, A. P. C. O TURISMO E O NÃO-LUGAR: UMA ANÁLISE EMPÍRICA SOBRE O COMPLEXO GRANDE HOTEL E TERMAS DE ARAXÁ/MG. Geografia em Questão, [S. l.], v. 3, n. 1, 2000. DOI: 10.48075/geoq.v3i1.4299. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/4299. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos