A PEGADA HÍDRICA PARA A PRODUÇÃO DE SOJA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA ENTRE 2006-2019 / The Water Footprint for Soybean Production in the West Region of Bahia Between 2006-2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v27i1.30383
Agências de fomento
Agua. Oeste de Bahía. Producción agrícolaHuella Hídrica. Medio ambiente

Palavras-chave:

Água. Oeste Baiano. Produção agrícola. Meio ambiente

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar, sob a ótica da Pegada Hídrica e suas dimensões azul, verde e cinza, o processo de produção da soja nos municípios de Barreiras, São Desidério, Formosa do Rio Preto e Luís Eduardo Magalhães, localizados na região Oeste da Bahia, durante o período de 2006 a 2019. Adotou-se a metodologia proposta por Hoekstra et al. (2011) para estimar os volumes totais de água e por tipo de consumo para cada município. As maiores pegadas hídricas azul foram encontradas em Formosa do Rio Preto, verde em Barreiras e cinza em São Desidério e Formosa do Rio Preto. Nestes dois últimos municípios também foram consumidos os maiores volumes de água virtual para a produção de soja.

Abstract: The aim of this article is to analyze, from the perspective of the Water Footprint and its blue, green and gray dimensions, the soybean production process in the municipalities of Barreiras, São Desidério, Formosa do Rio Preto and Luís Eduardo Magalhães, located in the western region of Bahia, during the period from 2006 to 2019. The methodology proposed by Hoekstra et al (2011) to estimate the total volumes of water and by type of consumption for each municipality. The largest blue water footprints were found in Formosa do Rio Preto, green in Barreiras, and gray in São Desidério and Formosa do Rio Preto. These last two municipalities also consumed the largest volumes of virtual water for soybean production.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANA. Agência Nacional de Águas (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2017: relatório pleno. Brasília: ANA, 2017. 169p.

ALBURQUERQUE, F. Política Regional y Desarrollo Territorial en América Latina y el Caribe. Informe GEPEC, Toledo, v. 18, n. 2, p. 177-204, jul./dez. 2014. Doi: 10.48075/igepec.v18i2.10431. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/issue/view/704. Acesso em: 30 dez. 2022.

ALVES, D. F.; LIMA JÚNIOR, F. do O. de; SIQUEIRA, R. M. de; REBOUÇAS FILHO, P. J. Estrutura Produtiva nas mesorregiões do Nordeste brasileiro: uma análise fatorial. Informe GEPEC, Toledo, v. 22, n. 2, p. 81-98, 2019. Doi: 10.48075/igepec.v22i2.20053. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/20053. Acesso em: 28 dez. 2022.

AYALA, L. M.; VAN EUPEN, M.; ZHANG, G.; PÉREZ-SOBA, M.; MARTORA-NO, L. G.; LISBOA, L. S.; BELTRAO, N. E. Impact of agricultural expansion onwater footprint in the Amazon under climate change scenarios. Science of the Total Environment, v. 570, p. 1159-1173, 2016. Doi: 10.1016/j.scitotenv.2016.06.191. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27443460/. Acesso em: 28 dez. 2022.

BRANDÃO, P. R. B. A formação territorial do oeste baiano: a constituição do “além São Francisco” (1827-1985). Geotextos, Salvador, v. 6, p. 35-50, 2010.

BLENINGER, T.; KOTSUKA, L. K. Conceitos de água virtual e pegada hídrica: estudo de caso da soja e óleo de soja no Brasil. Recursos Hídricos. Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos, v. 36, n. 1, p. 15-24, 2015. Doi: 10.5894/rh36n1-2. Disponível em: https://www.aprh.pt/rh/pdf/rh36_n1-2.pdf. Acesso em: 28 dez. 2022.

FALEIRO, F. G. Ecossistema do cerrado na Bahia: possibilidades de desenvolvimento agrícola sustentável e sugestões de linhas de pesquisa. In: BAIARDI, A. (Org.). Potencial de agricultura sustentável na Bahia: possibilidades e sugestões de linhas de pesquisa por ecossistemas. Salvador, BA: UFBA, 2015, v. 1, p. 29-40.

FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Penman-Monteith Equation. Disponível em: https://www.fao.org/3/x0490e/x0490e06.fao%20penman%20monteith%20equation. Acesso em: 28 dez. 2022.

FENG, K.; SIU, Y. L.; GUAN, D.; HUBACEK, K. Assessing regional virtual water flows and water footprints in the Yellow River Basin, China: A consumption based approach. Applied Geography, v.32, p .691-701, 2011.

FRANKE, N. A.; BOYACIOGLU, H.; HOEKSTRA, A. Y. Grey Water Footprint Assessment: Tier 1 – Supporting Guidelines, Water Footprint Network, Enschede, The Netherlands. UNESCO-IHE, Institute for WaterEducation .Delft. 2013.

GELAIN, J. G.; LICKS, E. B.; ALMEIDA, A. N.; ISTAKE, M. Volume e valor da água virtual exportada por meio da soja na região de Matopiba. Rev. Econ. NE, Fortaleza, v. 49, n. 3, p. 93-112, jul./set., 2018.

IBGE. Censo agropecuário 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.

IBGE. Panorama Agrícola Municipal. Disponível em: http://www.pam.ibge.gov.br/bda. Acesso em: 28 dez. 2022.

HOEKSTRA, A. Y; CHAPAGAIN, A. K. Water footprints of nations: Water use by people as a function of their consumption pattern. Water Resources Management, v. 21, p. 35-48, 2007.

HOEKSTRA, A. Y.; CHAPAGAIN, A. K. Globalization of Water. Sharing the planet’s freshwater resources. Oxford, UK: Blackwell Publishing, 2008.

HOEKSTRA, A. Y. Human appropriation of natural capital: A comparison of ecological footprint and water footprint analysis. Ecological Economics, Amsterdam, v.68, 2009. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2008.06.021. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0921800908003078. Acesso em: 21 dez. 2022.

HOEKSTRA, A. Y.; CHAPAGAIN, A. K.; ALADAYA, M. M.; MEKONNEM, M. M. The Water Footprint Assessment Manual – Setting the Global Standard. London: Earthscan, 2011. 224p.

HOEKSTRA, A. Y.; HUNG, P. Q. Virtual water trade: A quantification of virtual water flows between nations in relation to international crop trade. Value of Water Research Report Series, 11, UNESCO-IHE, Delft, The Netherlands. 2002.

KAGEYAMA, Â. Novo padrão agrícola brasileiro: do complexo rural aos complexos industriais. In: DELGADO, G.C; GASQUES, J.G; VILLA VERDE, C. M. (Org.). Agricultura e políticas públicas. Rio de Janeiro: IPEA, 1990. p. 113-223.

MARQUES FILHO, L. C. Capitalismo e colapso ambiental. 2. ed. Campinas, SP. Editora da Unicamp, 2016.

PASQUALETTO, A.; PASQUALETTO, A. G. N.; PASQUALETTO, T. L. L.; MENDES, T. A. Water resources availability and demand in Brazil. Informe GEPEC, Toledo, PR, v. 26, n. 1, p. 46-61, 2022. DOI: 10.48075/igepec.v26i1.27755. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/27755.

PASSOS, A. L. O.; ROCHA, S. S.; HADLICH, G. M. Evolução do uso do solo e agronegócio na região oeste do estado da Bahia. Cadernos de Geociências, Salvador, n. 7, maio 2010. Disponível em: www.cadernosdegeociencias.igeo.ufba.br. Acesso em: 28 dez. 2022.

PEDRÃO, F. C. A dinâmica do subdesenvolvimento e a tensão hídrica na Bahia. Informe GEPEC, Toledo, PR. v. 24, n. 1, p. 151-161, 2020. DOI: 10.48075/igepec.v24i1.23762.Disponível em: https://e revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/23762.

ROMAGUERA, M.; HOEKSTRA, A. Y.; SU, Z.; KROL, M. S.; SALAMA, M. S. Potencial of using remote sensing techniques for global assessment of water footprint of crops. Journal Remote Sensing, v.2, p.1177-1196, 2010. Doi: 10.3390/rs2041177. Disponível em: https://www.mdpi.com/2072-4292/2/4/1177. Acesso em: 28 dez. 2022.

SANTOS, C. C. M.; VALE, R. M. C.; LOBÃO, J. S. B. Modernização da agricultura e ocupação de Cerrados no Oeste baiano. In: SANTOS, C. C. M.; VALE, R. M. C. (Org). Oeste da Bahia: Trilhando velhos e novos caminhos do Além São Francisco. Feira de Santana: Editora UEFS, 2012, 433p. p. 175-226.

SANTOS, J. F. S; NAVAL, L. P.; LEITE, L. P; D. F. C; BARBACENA, D. R; SEVERO, F. A. S. Pegada hídrica da soja em cenários de mudanças climáticas na última fronteira agrícola do Cerrado nas regiões Norte e Nordeste. Agrometeoros, Passo Fundo, v. 27, n. 1 , p. 143-153, set. 2019. Disponível em: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/agrometeoros/article/view/26596/14614 Acesso em: 25 maio 2020.

SANTOS, E. J. Agronegócio, Meio ambiente e Desenvolvimento Regional: perspectivas e contradições recentes da produção de grãos no Oeste Baiano. 176f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Economia, Programa de Pós-Graduação em Economia, Salvador, 2022.

SEIA. Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos. Bahia. Monitoramento Ambiental. Disponível em: http://www.seia.ba.gov.br. Acesso em: 25 maio 2020.

ZHAO, X.; CHEN, B.; YANG, J. Z. National water footprint in an input-output framework – A case study of China 2002. Ecological Modeling, v. 220, p. 245-253, 2009.

Downloads

Publicado

07-03-2023

Como Citar

JESUS SANTOS, E. J. S.; GONÇALVES DOS SANTOS, J. A. . A PEGADA HÍDRICA PARA A PRODUÇÃO DE SOJA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA ENTRE 2006-2019 / The Water Footprint for Soybean Production in the West Region of Bahia Between 2006-2019. Informe GEPEC, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 384–407, 2023. DOI: 10.48075/igepec.v27i1.30383. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/30383. Acesso em: 1 maio. 2024.