OS TEMPOS EM CONTRAVIDA: ENTRE A CONSCIÊNCIA, A VISÃO E O CALENDÁRIO

Autores

  • Felipe da Silva Mendonça Graduando em Letras/Espanhol pelo Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e pesquisador do Núcleo Institucional de Pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
  • Luciana Brito Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista, docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina.

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v13i22.17555
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Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar o elemento tempo no romance Contravida, de Augusto Roa Bastos. Para isso, tomamos três perspectivas sobre o que é o tempo e como sua passagem se dá, tendo como base teórica Santo Agostinho, Norbert Elias, Whitrow e Jacques Le Goff. Desse modo, temos o tempo observável e circular associado à natureza; o tempo da consciência que está sujeito à percepção do indivíduo sobre o tempo, isso é, as suas memórias; e o tempo simbólico que, por meio de símbolos sociais como os relógios e calendários, faz marcações temporais em um tempo linear no fluxo do devir. Em Contravida, por meio de um narrador personagem, Roa Bastos apresenta um ex-preso político que, após fugir da prisão, embarca em um trem de volta para o povoado que cresceu. Nesse processo de fuga, sua memória retoma tempos passados. Assim, o leitor entra em contato com diferentes tempos narrativos apresentados pela obra.

Biografia do Autor

Felipe da Silva Mendonça, Graduando em Letras/Espanhol pelo Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e pesquisador do Núcleo Institucional de Pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná.

Graduando em Letras/Espanhol pelo Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e  pesquisador do Núcleo Institucional de Pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná. 

Luciana Brito, Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista, docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina.

Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista, docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina. 

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Publicado

31-12-2017

Como Citar

MENDONÇA, F. da S.; BRITO, L. OS TEMPOS EM CONTRAVIDA: ENTRE A CONSCIÊNCIA, A VISÃO E O CALENDÁRIO. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 13, n. 22, p. 253–265, 2017. DOI: 10.48075/rlhm.v13i22.17555. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/17555. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA