Legitimidade e distinção: reflexões sobre a formação e a atuação do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1938-1966)
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v24i1.22295Palavras-chave:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Iphan; Patrimônio Cultural; Conselho Consultivo; Rodrigo Melo Franco de Andrade.Resumo
A institucionalização das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil foi marcada pela criação do Serviço do Patrimônio Histórico (SPHAN) em 1937. Desde então, a agência de preservação contaria com um Conselho Consultivo, formado por dez membros eleitos pelo presidente da República e pelos diretores dos museus nacionais históricos e artísticos. Estudar a composição e as práticas de construção de legitimidade e distinção desse Colegiado é uma das formas aqui encontradas para uma compreensão mais ampla dos rumos da política de preservação do patrimônio cultural no Brasil nas três primeiras décadas de atuação do SPHAN.
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