@article{Timbane_Mendonça Rezende_2016, place={Cascavel}, title={A língua como instrumento opressor e libertador no contexto lusófono: o caso do Brasil e de Moçambique}, volume={10}, url={https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/15582}, abstractNote={O português é a língua oficial no Brasil e em Moçambique. Nos dois espaços geográficos convivem cerca de 190 línguas, sendo 170 línguas indígenas no Brasil e 20 línguas do grupo bantu em Moçambique. A variação e a mudança provocam choques com relação à norma padrão. Até que ponto o português continua hoje um instrumento que liberta as nações lusófonas e até que ponto oprime essa mesma comunidade linguística? O português oprime porque diferencia as oportunidades dos cidadãos nos diferentes setores da vida; a norma-padrão segrega e dificulta no âmbito do ensino fundamental e médio; é através do português que nos comunicamos com o mundo e trocamos experiências culturas. A pesquisa objetiva discutir as complexidades da língua portuguesa no século XXI apontando suas vantagens e desvantagens para a comunidade lusófona. Utilizando o método bibliográfico e trazendo ao debate as ideias de Bagno (2003), Oliveira (2002), Cardoso (2010), Timbane (2014) entre outros se conclui que em Moçambique há um sentimento de pertença do português. O português é língua dos moçambicanos e o número de falantes de português como língua materna tende a crescer (10,7%). No Brasil, o português é ensinado como língua materna; há preconceito linguístico com relação às variedades e dialetos; é função da escola respeitar a identidade cultural, aceitá-la, valorizá-la, legitimá-la, problematizar variedades, investigá-las, questioná-las, a fim de que o aluno tenha conhecimento e que possa escolher a norma que é adequada à cada realidade da vida.}, number={3}, journal={Travessias}, author={Timbane, Alexandre António and Mendonça Rezende, Meire Cristina}, year={2016}, month={dez.}, pages={e15582} }