@article{Dangió_2017, place={Cascavel}, title={A intermidialidade inerente à janela indiscreta do cinema}, volume={11}, url={https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/17151}, abstractNote={São comuns temas <em>voyeurísticos</em> utilizados como recursos estilísticos na filmografia de Alfred Hitchcock. Seu filme <em>Janela Indiscreta</em> de 1954 é o mais proeminente exemplo dessa temática, uma vez que seu protagonista, imobilizado devido a um acidente, faz de suas observações diárias de seus vizinhos a trama principal da narrativa. Esse argumento desperta a ideia de, por vezes, o personagem estar assistindo a um filme dentro de outro, em uma produção metalinguística do renomado diretor. O presente ensaio tem como objetivo, portanto, comparar as intermidialidades que compuseram a história da arte cinematográfica com as ações desenvolvidas no decorrer do filme em análise no que diz respeito à relação entre o espectador e aquilo que é assistido. Na comparação, a história da composição intermidiática do cinema será resgatada por meio de analogias entre a narrativa de <em>Janela Indiscreta</em> e elementos constituintes dessa história, a saber: a relação da imagem e do som na transição do cinema mudo para o cinema falado, como nomeia o filósofo Gilles Deleuze (2005); a disjunção entre imagem e som do cinema moderno (DELEUZE, op. cit.); os diferentes artefatos (FLUSSER, 2007) que possibilitaram o surgimento do filme em 3D; e as novas remediações (BOLTER; GRUSIN, 2000) da mídia nos formatos dos jogos chamados de filmes interativos e nos próprios longas-metragens considerados interativos.}, number={3}, journal={Travessias}, author={Dangió, Gabriel Vinícius}, year={2017}, month={dez.}, pages={e17151} }