TY - JOUR AU - Pires, Antonia Cristina de Alencar AU - Schettini, Filipe AU - Tanus, Gustavo Cesário de Souza PY - 2017/12/07 Y2 - 2024/03/28 TI - Manhã cinzenta, estilhaços em sequência: considerações sobre a manhã que não acabou JF - Travessias JA - Trav. VL - 11 IS - 3 SE - ARTE E COMUNICAÇÃO DO - UR - https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/17514 SP - e17514 AB - <p>A arte e a política, a partir dos estudos contemporâneos, são vistas como indissociáveis, e se realizam nos mesmos pontos: na forma e/ou no conteúdo, ou em ambos. Nesse sentido, propomos a análise do média-metragem <em>Manhã cinzenta</em>, de Olney São Paulo, produzido em 1969, que é um dos mais significativos filmes da resistência à ditadura civil-militar de 1964, como também é uma espécie de metáfora para a vida do próprio cineasta, sendo uma ferida em seu próprio corpo estilhaçado pela tortura. Para nossa leitura e análise partimos dos pressupostos contemporâneos de Marc Ferro (1978; 1992) e Robert Rosenstone (1996; 2010) de que os filmes e os arquivos fílmicos podem suprir a ausência dos documentos oficiais tradicionais, dos quais a História lança mão para construir seu discurso, sendo, portanto, em sentido derridiano, suplementares para a construção historiográfica, podendo ser fontes para a compreensão de contextos e de acontecimentos históricos.</p> ER -