TY - JOUR AU - Aransiola, Temitope Jane PY - 2019/12/26 Y2 - 2024/03/29 TI - Mulher negra africana: uma narrativa autobiográfica das experiências de uma nigeriana e suas relações com o feminismo negro JF - Travessias JA - Trav. VL - 13 IS - 3 SE - [DT] IDENTIDADES SOCIAIS DE RAÇA EM LIVROS DIDÁTICOS E NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICA DO - UR - https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/23614 SP - e23614 AB - O trabalho é uma narrativa autobiográfica usando o conceito de outsider within da Patrícia Hill Collins com objetivo de refletir sobre os aspectos construtivos de ser mulher negra africana e estrangeira no Brasil, momento que se iniciou em 2011 ao deixar Nigéria para estudar no exterior. O objetivo é, além de documentar esse trajeto, mostrar, através da minha narrativa, as percepções que se formam ao me reconhecer como negra ao longo dos anos diante da minha posição de subalternidade. Esse tipo de produção de conhecimento tem sido valorizada dentro do feminismo negro. Utilizo autoras como Djamila Ribeiro (2018), Patrícia Hill Collins (2016), Bell Hooks (2015), Sueli Carneiro (2003), Chimamanda Adichie (2009; 2015), que discutem a identidade e condição da mulher negra, as diferentes categorias de diferença, a importância de redes de mulheres que pensam a condição da mulher ao reconfigurar o espaço que elas ocupam ao ajudar pensar sobre o feminismo, além de possibilitar pensar questões de gênero, raça e classe como eixos interseccionais. Algumas dessas autoras entendem que a mulher negra em sua posição de marginalidade possui uma perspectiva potencial e permite a ampliação de estudos que podem ser pertinentes para pensar a heterogeneidade de um movimento que valoriza suas particularidades. ER -