A pós-vida do mito: consumo e encruzilhadas do diabo na série Lúcifer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v14i1.24172
Agências de fomento

Palavras-chave:

Diabo, Lucifer, Mito, Imaginário.

Resumo

Há muito tempo a Igreja Católica construiu a entidade Diabo como o responsável por todo o mal do mundo. Tal representação perdurou durante os anos, se modificou e se ressignificou, chegando hoje à mais recente construção do Diabo através da série Lucifer da Netflix. Diante deste cenário o objetivo desse artigo é compreender os efeitos e motivos do sucesso da série. Buscamos relacionar o Diabo histórico com o personagem da série; identificar quais características da sociedade contemporânea que se destacam em Lucifer; e analisar a reconstrução do imaginário do Diabo. Para atingir esses objetivos utilizamos a metodologia de estudo de caso, realizando uma análise que buscou obter novas perspectivas e reflexões entre o objeto e a teoria.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hertz Wendel de Camargo, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutor em Estudos da Linguagem (UEL), mestre em Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Unicamp). Professor adjunto da UFPR, curso de Publicidade e Propaganda. Professor do PPGCOM-UFPR.

Nathalia Akemi Lara Haida, UFPR

Formada em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (Universidade Positivo), mestranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPR, linha Comunicação e Formações Socioculturais. Bolsista CAPES.

Crystian Eduard Kuhl, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Jornalista graduado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, com especialização em Jornalismo Esportivo pela Uninter e em Produção em Cinema e Audiovisual pela PUCPR. Mestrando em Comunicação pela UFPR, com tema de pesquisa focado nos Personagens Abjetos da Animação.

Referências

A BÍBLIA. Antigo e Novo Testamento. Tradução da Vulgata Latina. São Paulo: Novo Brasil.

BAUDELAIRE, Charles Pierre. Le Joueur Généreux. New York: Gramercy Books, 1997.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BERTMAN, Stephen. Hyperculture: the human cost of speed. Westport, CT: Praeger, 1998.

DRAVET, Florence; CASTRO, Gustavo de. O imaginário do mal no cinema brasileiro: as figuras abjetas da sociedade e seu modo de circulação. E-Compós, 2014.

DUARTE, Marcia Yukiko. Estudo de caso. In: DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio. (Org.) Métodos e Técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas S. A., 2005.

GARDNER, Laurence. O Diabo revelado. São Paulo: Madras, 2013.

GOODE, William J.; HATT, Paul K.. Métodos em pesquisa social. São Paulo: Nacional, 1979.

LUCIFER (Temporada 1 - 4). Direção: Tom Kapinos. Estados Unidos: Netflix, 2019. Disponível na Netflix.

MAFFESOLI, Michel. L’instant eternal. Le retour du tragique dans les sociétés postmodernes. La Table Ronde, 2000.

MORIN, Edgard. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo. Trad.: Maura Ribeiro Sardinha. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

MORIN, Edgard. O método 1: a natureza da natureza. Trad.: Ilana Heineberg. Porto Alegre, RS: Sulina, 2005.

RUSELL, Jeffrey Burton. Satan: the early christian tradition. New York: Cornell University Press, 1987.

STAKE, Robert E. Case studies. In: DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. (Org.) Handbook of qualitative research. United States of America: Sage, 1994.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman. 2001.

Downloads

Publicado

09-04-2020

Como Citar

CAMARGO, H. W. de; HAIDA, N. A. L.; KUHL, C. E. A pós-vida do mito: consumo e encruzilhadas do diabo na série Lúcifer. Travessias, Cascavel, v. 14, n. 1, p. e24172, 2020. DOI: 10.48075/rt.v14i1.24172. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/24172. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

[DT] MITO, IMAGINÁRIO E ECOLINGUÍSTICA