Escritas do “eu”: a crônica machadiana entre a literatura e o jornalismo

Autores

  • Claércio Ivan Schneider

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v4i4.1212

Resumo

Um cronista pode ser definido como testemunha de determinado momento histórico? De que maneiras as impressões e comentários de Machado de Assis caracterizam a transição do discurso literário para o jornalístico? A idéia fundamental deste estudo é considerar a crônica machadiana em sua interface com o momento histórico em que foi produzida, na convicção de que este exercício possibilita analisar a diversidade de sensibilidades e de percepções impressas na leitura do homem moderno. O cronista é definido não como alguém que escreve seus textos como “pura” atividade estética, mas que faz deste gênero uma forma de comunicação política com o leitor. A reflexão histórica se torna possível, portanto, desde que se considere o cronista em sua dimensão política, ou seja, como um sujeito que lida, politicamente, com a sensibilidade do leitor.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SCHNEIDER, C. I. Escritas do “eu”: a crônica machadiana entre a literatura e o jornalismo. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 4, n. 4, p. p. 171–183, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v4i4.1212. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/1212. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos