Os migrantes pescadores e os rastros de comida
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v3i2.14341Palavras-chave:
migração, alimentação, memóriasResumo
O presente artigo refere-se a uma parte de uma pesquisa em que se analisa as memórias de pescadores de Foz do Iguaçu-PR, a partir de 1961, através de suas narrativas sobre vivências e alimentação. Será discutida uma das linhas que derivou desta pesquisa maior, sendo: as migrações e os rastros de comida, que reforçam a identidade do local de origem e/ou étnica. O procedimento metodológico adotado neste trabalho busca interpretar dados obtidos através de narrativas de entrevistas, sendo considerada uma pesquisa oral temática. A abordagem dessa escrita, também encontra respaldo no historiador italiano Carlo Ginzburg, através da micro-história e do método indiciário. São levantados temas sobre migração, memórias e alimentação. Essas reflexões de saberes tradicionais, sabores e predileções, são de fundamental importância para o registro das memórias alimentares dos pescadores. Espera-se ainda contribuir com memórias em Foz do Iguaçu e que as informações e reflexões dessa pesquisa possam fomentar e fundamentar trabalhos futuros sobre migração e alimentação na localidade.
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