UMA ANTROPOLOGIA DO IRREDUTÍVEL: O HOMEM CONTEMPORÂNEO À LUZ DO PÓS-HUMANISMO

Autores

  • Fabio Henrique Medeiros Bogo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v8i1.24324
Agências de fomento

Palavras-chave:

Pós-humanismo, esquizoanálise, antropologia.

Resumo

Diante do abundante saber produzido sobre o homem pela perspectiva do humanismo, o movimento filosófico pós-humanista surge não só sob a forma de uma crítica contumaz à dogmatização limitante do homem como conceito, como também como uma proposta alternativa de elaboração de uma antropologia filosófica ampliada a tal ponto que contempla um plano de consistência global no qual o homem figura tão somente como um de seus coabitantes. Mesmo a primazia e exclusividade sobre a capacidade de produção ontológica, estética e epistêmica lhe são destituídas, na medida em que máquinas, compreendidas aqui em seu sentido tão extenso quanto possível, são capazes de produzir arte, saber e subjetivação. Em um cenário em que o homem se descobre multiplicidade irredutível, o pós-humanismo se apresenta como estratégia discursiva com uma função ética, posto que capaz de conferir-lhe cidadania sem aprisioná-lo nas fronteiras de seu próprio conceito.

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Publicado

14-08-2020

Como Citar

BOGO, F. H. M. UMA ANTROPOLOGIA DO IRREDUTÍVEL: O HOMEM CONTEMPORÂNEO À LUZ DO PÓS-HUMANISMO. Alamedas, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 163–173, 2020. DOI: 10.48075/ra.v8i1.24324. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/24324. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios