A arte como modo de consideração independente do princípio de razão
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v9i2.28104Palavras-chave:
Arte, Puro sujeito do conhecimento, Gênio.Resumo
O presente artigo tem por objetivo explicitar a concepção de puro sujeito do conhecimento e a concepção de gênio enquanto fundamentos da arte na filosofia de Arthur Schopenhauer. A arte é concebida pelo filósofo como modo de conhecimento independente do princípio de razão. Se a representação que segue o princípio de razão é válida para ciência, a representação que prescinde desse princípio atua na arte. Por isso a arte como modo próprio de conhecer se distingue da ciência, visto ser uma forma de conhecimento que ergue o homem acima do indivíduo. Ao elevar o homem, arte proporciona um conhecimento puro que propicia um descanso momentâneo das intempéries da existência. Ocorre que, esse conhecimento puro é apreendido e sua posse pertence ao que Schopenhauer chamou de puro sujeito do conhecer. No puro sujeito do conhecer, encontra-se o artista, mas não o artista comum, e sim uma categoria muito particular: o gênio, pois é a ideia que ele almeja e, sua manifestação é exclusivamente artística. O puro sujeito do conhecimento possui duas acepções: (i) a primeira enquanto artista ou gênio; e (ii) enquanto espectador da obra de arte. Nesse artigo buscaremos analisar essas duas acepções dentro da concepção de arte de Schopenhauer.Downloads
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