Território e territorialidade em Foz do Iguaçu

sindicato dos mototaxistas e estado na escala local

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v10i1.28689

Resumo

O trabalho apresentado nas páginas seguintes tem como problema principal o estudo da forma em que diferentes sujeitos em sociedade se organizam espacialmente, tendo como referência a territorialidade de tais sujeitos. Com o estudo do processo do advento, crescimento, estruturação, conflito, sindicalização e regulamentação da atividade de mototáxi no município de Foz do Iguaçu, poderemos avaliar como esta atividade, e seus praticantes, organizam o território, criando uma paisagem humana mais diversificada, inserindo-se numa territorialidade em desenvolvimento, com o ritmo caótico das dinâmicas de uma fronteira metamórfica, e apresentar quais são as forças que se levantam para coibir tal organização e/ou discipliná-la nos moldes de um Estado. Dois conceitos principais serão utilizados: o de território e o de territorialidade. Já a metodologia aplicada é uma mescla de trabalho de campo e de pesquisa bibliográfica, buscando dentre as leis municipais, procurando entender o que chamou-se de os movimentos do Estado, movimentos que buscavam normatizar a atividade em questão para ter poder sobre o território e, ao mesmo tempo, angariar fundos para os cofres públicos, fundos oriundos da atividade econômica nascente. O trabalho de campo foi realizado junto ao presidente do sindicato da categoria de mototaxistas e suas declarações puderam ser comparadas com as do Estado, na figura das leis que este criou desde 1997 para fazer frente à nova atividade. Como resultados apresentou-se algumas conclusões ao final do texto, fazendo as considerações a respeito do processo histórico ainda em curso, oriundo das necessidades de passageiros e de autônomos.

Downloads

Publicado

01-10-2022

Como Citar

NAVEGA-COSTA, R. R.; NAVEGA-COSTA, T. dos S. Território e territorialidade em Foz do Iguaçu: sindicato dos mototaxistas e estado na escala local. Alamedas, [S. l.], v. 10, n. 1, 2022. DOI: 10.48075/ra.v10i1.28689. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/28689. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios