Sobre a filosofia da linguagem
debates clássicos, conflitos modernos e a virada linguística contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v12i4.32720Palavras-chave:
Naturalismo, Nominalismo, Realismo, Linguagem, Pós-EstruturalismoResumo
Este artigo pretende abordar brevemente alguns momentos da jornada da filosofia da linguagem, trazendo os embates clássicos entre a visão convencionalista e naturalista, bem como o embate moderno entre a visão nominalista e realista e, a partir disso, falaremos sobre a virada linguística da filosofia contemporânea, tendo em vista o estruturalismo do filósofo Ferdinand de Saussure e, como pensamento contrário a este, o filósofo pós-estruturalista Gilles Deleuze. Este artigo divide-se em 3 partes; No primeiro momento, nos concentraremos em trazer, a partir da obra “Crátilo” (1988), de Platão, o embate entre Hermógenes (convencionalista), Crátilo (naturalista), e Sócrates e, não obstante, utilizaremos como contraponto à visão naturalista, o convencionalismo de Aristóteles presente em “Da Interpretação” (2013). No segundo momento, investigaremos o embate entre Leibniz (realista) e Locke (nominalista) através das obras “Novos Ensaios sobre o entendimento humano” (1980) e “Ensaio acerca do entendimento humano” (1999), levando em consideração as semelhanças entre Aristóteles, Hermógenes e Locke, bem como as semelhanças entre Leibniz e o Crátilo de Platão. No terceiro momento, este trabalho, com a intenção de marcar a mudança da forma tradicional de investigar a linguagem na filosofia (pela epistemologia, metafísica, empirismo, etc) para à investigação da estrutura interna das proposições, enunciados, etc. como a melhor forma de compreender a linguagem, consideraremos analisar a “virada linguística” de Saussure, utilizando, como objeto principal de leitura, a sua obra “Curso de Linguística geral” (2006) e não somente, abordaremos sobre a filosofia da linguagem que não colabora com a noção de que a linguagem é necessariamente sua estrutura interna formada pelas unidades representativas das coisas. Para isso, utilizaremos como referência, a obra “A lógica do sentido” (1974) de Gilles Deleuze.
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